A Petrobras comunica o volume de suas reservas provadas de petróleo (óleo, condensado e gás natural), apuradas no final de 2015, segundo os critérios ANP/SPE (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis / Society of Petroleum Engineers) e SEC (US Securities and Exchange Commission).
Segundo os critérios ANP/SPE, em 31 de dezembro de 2015, as reservas provadas de óleo, condensado e gás natural da Petrobras atingiram 13,279 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), conforme a Tabela 1. Em 2014, estes volumes eram de 16,612 bilhões de boe.
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Os principais fatores que impactaram as reservas foram:
• Incorporação de 16 milhões de boe de reservas provadas relativas a descobertas de novas acumulações próximas à infraestrutura existente nos campos de Albacora Leste na Bacia de Campos, de Golfinho na Bacia do Espírito Santo e de El Mangrullo, na Bacia Neuquina, na Argentina;
• Incremento de reservas provadas, nos campos em produção no Pré-Sal, nas Bacias de Santos e Campos, resultante de respostas positivas do comportamento dos reservatórios, dos mecanismos de recuperação (ex: injeção de água), da eficiência operacional dos sistemas em operação e da crescente atividade de perfuração e interligação de poços;
• Apropriações devido à perfuração de poços de desenvolvimento da produção em campos em terra na Argentina e nas Bacias do Amazonas e Potiguar, no Brasil, e em campos marítimos na Bacia de Campos;
• Declaração de comercialidade do campo de Jandaia Sul na Bahia;
• Desinvestimentos que proporcionaram a monetização antecipada de 0,022 bilhão de boe de reservas no Brasil (Bacia de Campos) e na Argentina (Bacia Austral);
• Produção de 932 milhões de boe em 2015, que representa um acréscimo de 4% em relação a 2014. Esse volume inclui a produção do xisto, porém não inclui o volume extraído em Testes de Longa Duração (TLD) nem a produção da Bolívia. Os TLDs ocorrem em áreas exploratórias, onde ainda não foi declarada a comercialidade do campo e, portanto, não há reserva associada e, no caso da Bolívia, a legislação do país não permite que as reservas sejam registradas pelo concessionário.
A Petrobras apresentou uma redução de 2,401 bilhões de boe em suas reservas provadas devido a outros fatores que não a extração do petróleo e do gás natural, como monetização de reservas e revisões, o que equivale a cerca de 2,58 vezes a produção anual. A relação entre o volume de reservas e o volume produzido é de 14,2 anos, sendo de 14,6 anos no Brasil. O Índice de Desenvolvimento (ID), que é a relação entre as reservas provadas desenvolvidas e as reservas provadas, foi de 44,5% em 2015.
Reservas Provadas segundo Critério SEC
Segundo o critério SEC, em 31 de dezembro de 2015, as reservas provadas de óleo, condensado e gás natural da Petrobras atingiram 10,516 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), conforme a Tabela 3. Em 2014, estes volumes eram de 13,141 bilhões de boe, incluindo as reservas de xisto.
Os mesmos destaques feitos anteriormente para as reservas provadas segundo os critérios ANP/SPE se aplicam às reservas provadas segundo o critério SEC.
A principal diferença entre os critérios ANP/SPE e SEC são os preços do petróleo considerados no cálculo da viabilidade econômica das reservas.
Pelo critério SEC, a Petrobras apresentou uma redução de 1,692 bilhões de boe em suas reservas provadas devido a outros fatores que não a extração do petróleo e do gás natural, o que equivale a cerca de 1,82 vezes a produção anual. A relação entre o volume de reservas e o volume produzido é de 11,3 anos, sendo de 11,5 anos no Brasil. O Índice de Desenvolvimento (ID), que é a relação entre as reservas provadas desenvolvidas e as reservas provadas, foi de 51,1% em 2015.
Vale registrar que a Petrobras, historicamente, certifica cerca de 95% de suas reservas provadas segundo os critérios SEC. Atualmente, a empresa certificadora é a D&M (DeGolyer and MacNaughton).
Fonte: Ascom Petrobras