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A publicação, das editoras Campus Elsevier e PUC-Rio, aborda desde as fases da cadeia petrolífera até o desenvolvimento sustentável e levantamento detalhado da evolução da regulamentação da questão ambiental na indústria petrolífera.

— A publicação tem como objetivo disseminar e promover discussão sobre o tema, tendo em mente que o gerenciamento de resíduos, efluentes e emissões nas atividades de exploração marítima é um nicho de oportunidades para o desenvolvimento sustentável da indústria petrolífera — afirmam os autores no livro.

Certificação Leed

A Schmersal, multinacional alemã e líder mundial em sistemas de segurança para máquinas e equipamentos, recebe Certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) para seu novo prédio, construído seguindo o conceito Green Build. Esta certificação é concedida pela própria Leed e consiste em um sistema internacional de orientação e certificação ambiental para edificações, que atualmente é utilizado em 143 países e conta com o objetivo de incentivar projetos, obras e construções com foco na sustentabilidade ambiental.

A Certificação internacional Leed possui sete dimensões a serem avaliadas nas edificações. Todas elas possuem pré-requisitos e recomendações que quando atendidas garantem pontos a edificação. A Schmersal conquistou a certificação em nível gold no mês de outubro.

MBA em Direito Marítimo

Terminam no dia 4 de fevereiro as inscrições para o MBA em Direito Marítimo do Instituto Mar e Portos (Imapor). O curso é voltado para graduados em Direito, Economia, Engenharia, Administração de Empresas, além de bacharéis de Ciências Náuticas e Oficiais das Forças Armadas Brasileiras ou de curso superior de formação específica emitido por Instituição de Ensino Superior (IES) oficial ou reconhecida pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). As aulas começam no dia 17 de março de 2014 e serão ministradas na sede do Imapor, na Rua Conselheiro Saraiva, 28 (3º andar), no centro do Rio de Janeiro. Com 390 horas de carga horária, o curso terá duração de 19 meses, com aulas segundas e quartas-feiras, das 18h30min às 21h30min. Mais informações pelo email cursos@imapor.org.br ou telefone (21) 2233-5809.

Valor de fretes

A Sendas Edições lança o livro Despoluindo Sobre Trilhos, de José Manoel Ferreira Gonçalves. Com 273 páginas, o livro mostra caminhos alternativos para lidar com o velho problema de transporte por cargas rodoviárias e propõe um projeto de lei de iniciativa popular que obriga os comerciantes a destacar o valor do frete na apresentação dos preços dos produtos.

— Essa conscientização, acreditamos, levará à pressão por mudanças que irão beneficiar todos de forma direta e principalmente de forma indireta, com a redução significativa dos custos do frete incidente sobre os produtos, aumentando assim o poder aquisitivo de todos os brasileiros — explica Gonçalves.

A obra destaca ainda o modal de transporte rodoviário de cargas e suas descomedidas emissões de gases de efeito estufa, especialmente quando comparado às decorrentes de outros modais, como o ferroviário, por exemplo.

A obra pode ser adquirida pelo site sosplaneta.com.br

Homenagens

A Petrobras foi homenageada na terceira edição do Prêmio Naval de Qualidade e Sustentabilidade (PNQS) pela contribuição à indústria naval do país. A companhia foi representada no evento pelo assessor da Presidência para conteúdo local e Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural), Paulo Alonso. A cerimônia de premiação ocorreu no Jockey Club, no Rio de Janeiro em 9 de dezembro.

Sérgio Machado, presidente da Petrobras Transporte (Transpetro), que também foi homenageado, lembrou que, em 2003, quando houve a decisão de revitalizar a indústria naval do país, muitos não acreditavam que esse ressurgimento fosse possível, mas hoje o segmento emprega 70 mil pessoas. “A indústria naval não vai parar tão cedo porque nós vamos ser os mais competentes”, disse.

A diretora geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, também traçou breve histórico da indústria naval brasileira e falou das perspectivas do setor: “Somente em Libra, temos de 8 a 12 bilhões de barris de petróleo (recuperáveis) e estimamos precisar de 12 a 18 plataformas de grande porte e de 60 a 90 barcos de apoio”, avaliou. A área de Libra, localizada no pré-sal da Bacia de Santos, foi adquirida em leilão realizado em outubro pelo consórcio formado pela Petrobras (operadora - 40%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%).

Aplicativo para importador

A Receita Federal coloca à disposição das empresas aplicativo que permite o monitoramento das importaçõ
es em tempo real, sem a necessidade de certificado digital. O sistema funciona em dispositivos móveis Android e iOS. O aplicativo beneficiará particularmente empresas importadoras, mas também pessoas físicas que façam importadores diretas.

Por meio do aplicativo, o importador poderá monitorar a situação da mercadoria tanto por meio do número da carga como pela declaração de importação. A ferramenta oferece um serviço de acompanhamento em tempo real, enviando notificações instantâneas para os dispositivos móveis a cada mudança de situação da carga.

Ônus reais

Desde outubro, não é mais necessária a anuência da Capitania dos Portos para expedição do registro de ônus reais pelo Tribunal Marítimo, a fim de atender a exigências do agente financeiro na obtenção de financiamento à construção naval com recursos do Fundo da Marinha Mercante. A Portaria 51 do Tribunal Marítimo atende à antiga reivindicação de despachantes que atuam em nome dos armadores. Anteriormente, era necessário que a Capitania enviasse ofício ao tribunal para viabilizar o documento, o que não fazia sentido no caso da construção ainda na fase do casco. O ônus reais é parte essencial entre as exigências bancárias para obter o financiamento.

A informação é da Ptolomeu Assessoria Naval, segundo a qual a nova medida permite o ganho de cerca de duas semanas no andamento do processo junto ao agente financeiro. A Ptolomeu, sediada no Rio de Janeiro, atua junto ao Tribunal Marítimo, DPC, Antaq e demais instituições vinculadas ao setor aquaviário. Informações pelo email ptolomeu.assessoria@gmail.com.

Centro de pesquisas

O estado do Rio de Janeiro receberá um novo centro de pesquisas este ano. A fabricante de materiais de construção Lafarge investirá R$ 4 milhões para montagem de sua unidade de pesquisa, que tem previsão de geração de 50 empregos. No centro serão pesquisados e desenvolvidos produtos para atender à demanda do mercado local.

— O estado do Rio de Janeiro já é considerado a capital dos centros de pesquisa do Brasil. Das 18 unidades que vieram para o país nos últimos anos, 15 serão construídas aqui — avalia o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.

Os R$ 4 milhões anunciados para o centro de pesquisa serão somados aos quase R$ 70 milhões que a Lafarge já está aplicando na construção de uma fábrica no Distrito Industrial da Companhia de Desenvolvimento Industrial, também no Rio.

Manual

A Antaq elaborou um manual para facilitar o acesso aos dados da movimentação de cargas nos portos e instalações privadas, que são disponibilizados pela agência em sua página na internet. A Antaq é responsável pelo controle das operações de recebimento, processamento e divulgação das informações dos portos organizados e das instalações portuárias, que são enviados mensalmente pelas instalações portuárias ao Sistema de Desempenho Portuário, da agência. Disponível em antaq.gov.br

Portolog

Para evitar a formação de filas de caminhões na cidade e nos acessos rodoviários ao porto de Santos no período de pico do escoamento da safra agrícola de 2014, a Secretaria de Portos - SEP/PR está desenvolvendo o sistema Portolog - Cadeia Logística Portuária Inteligente. Ele visa sincronizar as datas de chegada dos navios e das cargas nos terminais, a programação e o credenciamento de veículos para uso racional e utilização da plena capacidade de acesso ao porto. Hoje os terminais portuários utilizam dois pátios reguladores privados já existentes no porto para agendar o tráfego de caminhões. O agendamento é feito a partir da origem da carga. Os veículos só podem se dirigir ao terminal portuário quando existem vagas nos estacionamentos rotativos. É proibido o recebimento de qualquer veículo sem o prévio agendamento.

O Portolog começa a ser implementando de forma experimental em janeiro e em fevereiro entrará em funcionamento definitivo. Serão criadas áreas no planalto paulista para a construção de um novo pátio regulador. A SEP está negociando junto à Secretaria de Patrimônio da União, do Ministério do Planejamento, as áreas para a construção, sendo que duas estão sendo avaliadas: uma na Via Anhanguera, com 180 mil metros quadrados, e outra na região de Ribeirão Pires, com 150 mil metros quadrados.

Pela nova sistemática, antes de chegar ao porto, os caminhões serão direcionados para pátios de triagem localizados no planalto e na baixada de Santos. Eles ficarão retidos no pátio do planalto para serem cadastrados/agendados no sistema Portolog.

Tanque experimental

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) inaugurou em dezembro, em Porto Alegre (RS), um tanque de simulação dedicado ao estudo de modelagem física de reservatórios em águas profundas. A unidade, que integra o laboratório de Modelagem Estratigráfica em Grande Escala, contou com investimentos de R$ 3,4 milhões de pesquisa e desenvolvimento da Shell.

Com 35 metros de comprimento, sete metros de largura e quatro metros de altura, o novo tanque experimental de grande escala servirá para o desenvolvimento de modelos de reservatórios de águas profundas, auxiliando a indústria na exploração e produção de reservatórios em bacias sedimentares marítimas. O tanque foi construído no Núcleo de Estudos em Correntes de Densidade, laboratório do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS.

O convênio entre a Shell e a UFRGS foi assinado em 2008 e atende ao compromisso da empresa anglo-holandesa com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) — que determina que 1% da receita bruta de campos seja revertido em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. O projeto conta com recursos da receita dos campos de Bijupirá e Salema. O programa de P&D da Shell possui orçamento anual da ordem de US$ 1 bilhão investidos ao redor do mundo.


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