IMO 2020 pode frear mercados por até cinco anos

A mudança no uso de óleo combustível com baixo teor de enxofre (VLSFO) para navios de todo o mundo em janeiro de 2020, por determinação da Organização Marítima Mundial (IMO) resultará numa interrupção de um a cinco anos nos mercados de petróleo e produtos refinados, segundo estudo divulgado ne quinta-feira (16) pelo Boston Consulting Group. 

Pelas novas regras, os combustíveis devem ter um teor de enxofre abaixo de 0,5%, comparado aos 3,5% atuais. A mudança pode aumentar os lucros das refinarias, especialmente na Costa do Golfo dos EUA, projetadas para processar petróleo bruto com alto teor de enxofre. Também poderia beneficiar produtores de óleo de xisto, que tem um teor de enxofre menor do que outras variedades, segundo o estudo.


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Por outro lado, os preços do óleo combustível com alto teor de enxofre (HSFO) cairão à medida que a demanda se deteriorar, segundo o estudo. 

Os preços do petróleo bruto dos campos de xisto serão beneficiados pela transição, disse o estudo, e "comandam um aumento no preço, devido a uma concentração de enxofre menor que a do petróleo de outras fontes".

O período mais curto para a transição seria de um ano se a IMO adiasse o início para 2022, permitindo que as refinarias e transportadoras tivessem mais tempo para se preparar para a mudança, que foi anunciada pela primeira vez em 2016.

O período mais longo, de cinco anos, aconteceria se a economia mundial entrasse em recessão e os transportadores não cumprissem amplamente a regulamentação, reduzindo o diferencial de preços esperado entre a HSFO e a VLSFO.






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