Indústria marítima paga resgate médio de US$ 3 milhões em ataques cibernéticos, segundo relatório da CyberOwl

Uma pesquisa recente atesta que os ataques cibernéticos no setor marítimo, quando bem sucedidos, levam a um pagamento de resgate de mais de US$ 3 milhões em média aos criminosos. O relatório, que foi produzido pela empresa de segurança cibernética marítima CyberOwl e pelo escritório de advocacia globalHFW, também revela lacunas significativas no gerenciamento de riscos cibernéticos que existem nas organizações de transporte marítimo e na cadeia de suprimentos mais ampla, apesar do progresso feito pela IMO 2021.

A pesquisa é baseada em entrevistas com mais de 200 profissionais do setor, especialistas em segurança cibernética, marítimos, gerentes em terra e fornecedores. A pesquisa foi realizada pela agência de inovação marítima Thetius.

Outras descobertas importantes incluem:

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O custo financeiro de um ataque cibernético pode ser extremo: quando leva a um pagamento de resgate, o resgate médio pago pelos armadores foi de US$ 3,1 milhões.

Apesar disso, a maioria dos armadores investe significativamente pouco em gerenciamento de segurança cibernética: mais da metade gasta menos de US$ 100 mil por ano.

Dois terços dos profissionais do setor não sabem se seus seguros cobrem ataques cibernéticos.

Apenas 55% dos fornecedores do setor são solicitados pelos armadores a provar que possuem procedimentos de gerenciamento de risco cibernético em vigor.

Mais de 25% dos marítimos não sabem quais ações seriam exigidas deles durante um incidente cibernético.
Dentro das organizações, quanto mais sênior o cargo de alguém, menor a probabilidade de estar ciente de um ataque cibernético.

Nick Chubb, diretor administrativo da Thetius, disse: “Nossa indústria fez grandes progressos nos últimos anos, tanto em termos de aumento da conscientização sobre segurança cibernética quanto em tomar as medidas necessárias para fechar as lacunas de segurança. Mas descobrimos que ainda existem desconexões significativas entre as expectativas do setor de segurança cibernética e as realidades no terreno.”



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