Navegação na Tietê-Paraná em 2015

A hidrovia Tietê-Paraná começou a receber maior volume hídrico no final de setembro, quando a vazão de água de três usinas hidrelétricas foi reduzida. A redução abrange as usinas de Jupiá (Castilho-SP), Ilha Solteira e porto Primavera. O projeto foi aprovado após submetido ao Operador Nacional do Sistema Elétrico, à Agência Nacional de Águas e à Companhia Energética do Estado de São Paulo.

A previsão é de que até janeiro de 2015 seja possível a volta da navegação na hidrovia. A navegação na hidrovia Tietê-Paraná está paralisada desde o final de maio de 2014, mas a movimentação da hidrovia está restrita desde fevereiro, por conta da estiagem que atinge o estado de São Paulo. O calado mínimo exigido para a navegação é de 2,2 metros. Em 29 de maio, o calado chegou a 1 metro.

A hidrovia Tietê-Paraná possui 2,4 mil quilômetros de extensão, sendo 1,6 mil quilômetros no rio Paraná e 800 quilômetros no estado de São Paulo e conecta cinco dos maiores estados produtores de grãos: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná. Em 2013, transportou 6,3 milhões de toneladas de cargas como milho, soja, óleo, madeira, carvão e adubo. As cargas têm como principais origens São Simão (GO), no rio Paranaíba, Três Lagoas (MS) e terminais do Paraguai, no rio Paraná. Os produtos têm como principais destinos os terminais de Presidente Epitácio e Panorama (no rio Paraná) e Anhembi, Pederneiras e Santa Maria da Serra, nos rios Tietê e Piracicaba (em São Paulo).

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