Navio-Patrulha Oceânico “Amazonas” é transferido para o setor operativo da Marinha

No dia 14, quarta-feira, o Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Amazonas” será transferido do Setor do Material para o Setor Operativo da Marinha, em cerimônia presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld. A cerimônia será realizada no Cais Sul do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

Vindo de uma viagem de aproximadamente dois meses de trânsito pelas Costas da Europa, África e América, o NPaOc “Amazonas” chegou ao Rio de Janeiro no dia 5 de outubro, concluindo seu roteiro em direção ao Brasil, depois de incorporado à Marinha, no dia 29 de junho em Portsmouth, no Reino Unido.

O navio, construído pela empresa BAE Systems Maritime – Naval Ships, recebe o mesmo nome da classe em que se enquadra, “Amazonas”, que contará com mais dois de sua classe até 2013: NPaOc “Apa” e NPaOc “Araguari”, todos importantes rios brasileiros. O NPaOc “Amazonas” teve sua construção iniciada em 15 de fevereiro de 2008, com o batimento de quilha em 15 de junho do mesmo ano. Foi lançado ao mar em 10 de fevereiro de 2009 e sua prontificação concluída em setembro de 2010.

A aquisição dos três Navios-Patrulha Oceânicos agrega importante valor para que a Marinha possa intensificar as ações de Patrulha e Inspeção Naval, voltadas à segurança do tráfego aquaviário, prevenção da poluição ambiental e, ainda, para o aumento da capacidade de Busca e Salvamento (SAR), ao longo da extensa área marítima sob a responsabilidade do Brasil.

Durante a viagem em direção ao Rio de Janeiro, o navio atracou nos portos de Lisboa (Portugal), Las Palmas (Espanha), Mindelo (Cabo Verde), Cotonou (Benim), Lagos (Nigéria), São Tomé (São Tomé e Príncipe), Natal (RN – Brasil), Salvador (BA – Brasil) e Arraial do Cabo (RJ – Brasil). No Continente Africano, realizou exercício de demonstração de ações antipirataria e treinamentos de manutenção entre navios com a Guarda Costeira de Cabo Verde, a Força Naval do Benin, a Marinha da Nigéria e a Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, além da realização de visitas protocolares e públicas.

Ao chegar ao Brasil, o NPaOc foi homologado para realizar operações aéreas em Natal. Depois, já em Salvador, o navio ficou aberto à visitação pública e passou por uma Vistoria de Segurança de Aviação (VSA) estática, que tem como propósito verificar o nível de adestramento da tripulação, os procedimentos escritos e toda documentação afeta aos adestramentos e à prevenção de acidentes aeronáuticos, com diversos exercícios simulados sem a aeronave. Chegando ao estado do Rio de Janeiro, o navio ficou fundeado na Enseada do Forno, na cidade de Arraial do Cabo, realizando a VSA dinâmica, já com a presença da aeronave. Nesta fase foram realizados diversos pousos e decolagens e foram testadas todas as situações de emergência, como perda de comunicações, pane na aeronave, crash no mar, crash no convoo seguido de incêndio, entre outras.



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