Para comemorar

Syndarma completa 80 anos. Suas associadas são responsáveis hoje por 16 mil empregos diretos no país >> A navegação brasileira comemora em 5 de outubro os 80 anos do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma). A entidade reúne hoje 54 empresas associadas, responsáveis por 16 mil empregos diretos, dos quais 14 mil marítimos e dois mil administrativos nos segmentos de cabotagem, longo curso e apoio marítimo.

Os números são animadores, graças principalmente às crescentes atividades de cabotagem e apoio marítimo. No longo curso, a armação brasileira perdeu espaço para as grandes companhias internacionais nos últimos 20 anos. Mas para o presidente do Syndarma, Bruno Lima Rocha, a evolução da cabotagem pode resultar em reversão do quadro.

A atividade de apoio marítimo, com crescimento garantido graças ao pré-sal, conta hoje com 492 embarcações das quais 233 de bandeira brasileira.

Desde sua criação, o Syndarma vem ampliando sua atuação, ultrapassando o caráter classista patronal e alcançando o papel de representante oficial da navegação marítima comercial no país. Em suas oito décadas de atuação, tem investido esforços na conscientização dos diversos segmentos da sociedade sobre a importância da marinha mercante brasileira, com firme participação nas atividades de cabotagem e apoio marítimo. O Syndarma analisa e muitas vezes propõe alterações na regulamentação de normas e leis do setor. Entre elas, destaca-se a participação ativa na Lei da Navegação, a 9.432, sancionada em 1997, que ordena as atividades da marinha mercante brasileira. Também participou da construção da Lei do AFRMM (Adicional de Frete da Renovação da Marinha Mercante) e da criação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários.

Hoje, o Syndarma abriga duas associações: a Associação Brasileira de Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) e a Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (Abac). A entidade foi criada como Syndicato dos Armadores Nacionais, que teve origem com a “Conferência da Cabotagem”, em 1934. Nesta época, a navegação de longo curso brasileira, em caráter regular, era exercida somente pela empresa estatal Lloyd Brasileiro. Em 1942, foi adotado o atual nome.