Rio Negro baixa mais 5cm e deixa cota de emergência em Manaus

O nível do Rio Negro, em Manaus, baixou mais 5 centímetros ontem, terça-feira (5), e deixou a cota de emergência, segundo o Sistema Geológico do Brasil (CPRM). A marca na régua situada no Porto de Manaus, área central da cidade, está em 28,89m. O nível do rio bateu a faixa de 28,94 metros, considerada de alerta para inundações, no dia 22 de maio. A cheia deste ano foi considerada a quinta maior da história. Em decorrência dos alagamentos, Manaus teve situação de emergência decretada pela Prefeitura.

O superintendente do CPRM, Marco Antônio Oliveira, informou que a partir deste mês o processo de descida do rio deve ficar mais acentuado. Segundo ele, a vazante deve seguir até meados do mês de outubro. "É esse o ritmo agora. Em setembro, ele [Rio Negro] pode chegar a baixar até 30 centímetros por dia", informou.
Oliveira explicou que, apesar da vazante, algumas localidades ainda devem sentir os efeitos das inundações. O superintendente informou que a situação se deve ao atraso no começo do processo de descida do nível do rio. "A partir do momento em que sai da cota de emergência, a situação começa a se normalizar, mas na região de várzea as áreas estão em baixo d'água, e o agricultor ainda está esperando. Vai atrasar um pouco o plantio", disse.

Em Manaus, a Prefeitura decretou situação de emergência devido à cheia do Rio Negro no dia 26 de maio. Ruas foram interditadas e moradores de diversas áreas relatam problemas causados pela subida das águas. Pelo menos 14 bairros ficaram afetados pela enchente.

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Duas ruas estão interditadas por conta das inundações no Centro da cidade. A passagem de veículos foi interrompida nas Rua Barão de São Domingos e Rua dos Barés, primeira via da área a ser atingida pela cheia. O Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Manaustrans) informou que não há prazo para a liberação das vias.

A Defesa Civil do Estado informou que, mesmo com o início da vazante, as famílias afetadas pela cheia ainda terão alguns dias para enfrentar as águas altas devido à instabilidade na região Amazônica, principalmente nas bacias do Rio Negro e Rio do Amazonas. "Isto se dá devido à existência de três ciclos de cheia que começam no final de janeiro e vão até o começo de julho", disse a secretaria.

Fonte:Do G1 AM\Andrezza Lifisitch



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