Sem navegação comercial avança estoque de minério

A paralisação da navegação comercial no Rio Paraguai desde novembro de 2011, devido a longa seca depois de uma das maiores cheias dos últimos 15 anos, não está acarretando apenas prejuízos financeiros às mineradoras e operadoras da hidrovia. Os efeitos operacionais já começam a surgir por falta de estrutura portuária para estocar a produção que segue em grande escala.

Como as minas se mantiveram em operação, a Vale, que extrai o maior volume de minério de ferro e manganês das reservas de Urucum, já não tem mais espaços físicos para estocar material. A empresa não se pronuncia sobre estas dificuldades, mas a reportagem apurou que o Porto Gregório Curvo, no distrito de Porto Esperança, atingiu sua capacidade máxima (cerca de 600 mil toneladas).

Devido à suspensão, em dezembro, do transporte (por ferrovia, da estação de Maria Coelho) de minério para o Gregório Curvo, de onde a Vale exporta grande parte de sua produção para mercados latinos, europeus e asiáticos, a empresa amplia seu pátio no Porto Sobramil, entre Corumbá e Ladário. Para esse porto, o transporte do minério é rodoviário e o movimento de caminhões é ininterrupto.

A segunda maior mineradora, a MMX, retornou as operações na mina 63 na semana passada, depois de conceder férias coletivas aos setores de operação e administrativo, desde 6 de dezembro, por conta da suspensão do transporte fluvial. A empresa já enfrenta limitações de estocagem desde o ano passado, por problemas logísticos, mas acaba de contratar uma operadora gaúcha.   

Fonte: Correio do Estado/SíLVIO ANDRADE/CORUMBá



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