Superintendente de navegação interior da ANTAQ fala sobre o Plano de Integração Hidroviária em seminário

Em sua participação no II Seminário Portos e Vias Navegáveis – um olhar sobre a infraestrutura, que aconteceu na última sexta-feira (22/09), na Câmara dos Deputados, em Brasília, o superintendente de Navegação Interior da ANTAQ, Adalberto Tokarski, falou sobre o Plano Nacional de Integração Hidroviária – PNIH, que está sendo elaborado pela Agência em conjunto com a universidade Federal de Santa Catarina. Tokarski participou do painel III, sobre navegação interior.

De acordo com Tokarski, o PNIH será um marco do planejamento do setor, e reunirá, numa mesma base de dados, informações que hoje estão dispersas em diversos órgãos públicos ligados à navegação interior. “Essas informações estão no Ministério dos Transportes, no DNIT, na Marinha e na própria ANTAQ, e nós vamos reuni-las para acesso a todos”, disse Tokarski.

Segundo o superintendente da ANTAQ, o plano deverá estar concluído em setembro de 2012, e terá um base de dados georreferenciada e um sistema de informação geográfica sobre o transporte fluvial, o que dará maior precisão ao estudo.

De acordo com Tokarski, o Plano permitirá a realização de análises sobre regulação e planejamento em transporte e logística, através de uma ferramenta chamada GIS. “Através dessa ferramenta, será possível simular, por exemplo, a melhor rota para escoamento de uma carga, a partir de uma determinada região produtora, e comparar a eficiência dos modais aquaviário, rodoviário e ferroviário nessa rota”, destacou.

O superintendente da ANTAQ informou que o PNIH prevê a realização de dois estudos-piloto, sendo um deles relacionado ao uso da bacia hidrográfica Tocantins/Araguaia para escoamento de produtos como soja, milho, minério, combustíveis, bauxita, açúcar, celulose e fertilizantes. Esse estudo apontará os valores prováveis de demanda para a Tocantins/Araguaia, considerando a implantação e operação das eclusas de Tucuruí.

Segundo Tokarski, o PNIH ainda contemplará o Plano Geral de Outorgas do setor. “Esse plano definirá as diversas áreas com potencial para implantação de novas hidrovias, portos e terminais no interior do país, identificando os produtos mais relevantes em cada região”, apontou, acrescentando que o PGO hidroviário trará ainda outros dados importantes para a elaboração das políticas públicas do setor, como a quantificação dos fluxos atuais e a projeção dos fluxos futuros de comercialização e transporte.

Outras palestras

O painel sobre navegação interior ainda contou com as palestras Transporte de etanol pela Hidrovia do Tietê-Paraná, proferida pelo diretor de Transporte Marítimo da TRANSPETRO, Agenor Junqueira Leite, que detalhou os projetos da empresa para o transporte através da hidrovia paulista, e Desenvolvimento da navegação interior no contexto do uso múltiplo das águas, proferida pelo diretor da Agência Nacional de Águas – ANA, Paulo Rodrigues Vieira.

Fonte: Antaq



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