Derivadores lançados na Margem Equatorial confirmam estudos da Petrobras aprovados pelo Ibama

A Petrobras já lançou na Margem Equatorial mais de 428 derivadores (equipamentos que medem o comportamento das correntes marítimas), sendo 84 equipamentos na bacia da Foz do Amazonas. Todos confirmam os estudos e modelagens realizados pela Petrobras e aprovados pelo Ibama no licenciamento ambiental do bloco FZA-M59. Os estudos demonstraram que as correntes marítimas seguiram direção em sentido contrário a costa brasileira.

Recentemente, foi iniciado o projeto de Caracterização Ecológica de Sistemas Recifais da Bacia da Foz do Amazonas, que irá gerar novas informações. Estão sendo realizadas pesquisas por meio de expedições científicas a bordo do navio "Vital de Oliveira", no âmbito de uma cooperação existente entre Petrobras, Marinha do Brasil, Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) e Serviço Geológico do Brasil (SGB).

Em junho de 2023, foi feito um cruzeiro oceanográfico no Amapá com o objetivo de identificar a ocorrência de ambientes recifais, que abrangeu o mapeamento detalhado do leito marinho e a coleta de amostras para estudar a composição biológica e geológica do fundo. Os resultados preliminares estão sendo publicados em revista especializada para divulgação à comunidade científica.

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Uma segunda expedição será realizada no segundo trimestre deste ano, dando continuidade e aprofundando a investigação científica. As expedições ampliam a colaboração com grupos de pesquisa do país – em especial dos estados da região da Margem Equatorial, e contam com a participação de 29 pesquisadores, provenientes de nove instituições, além do Serviço Geológico do Brasil (SGB) e Marinha do Brasil. São mais de R$ 350 milhões sendo investidos desde 2021 a 2028 em projetos de pesquisa, projetos socioambientais e de monitoramentos associados ao licenciamento e projetos de responsabilidade social no estados da Margem Equatorial.

Blocos distantes da costa

A Petrobras não pretende perfurar em região costeira ou próxima a áreas sensíveis. Na Margem Equatorial, os blocos encontram-se distantes da costa, em águas profundas e ultraprofundas. No caso do Bloco FZA-M59, a perfuração de poço exploratório deve ocorrer a uma distância de 160 quilômetros da costa e a mais de 500 quilômetros a noroeste da foz do rio Amazonas.

No passado, dois projetos de pesquisa e levantamento de dados de campo fomentados pela Petrobras na região Amazônica. O projeto Piatam, desenvolvido entre 2000 a 2009, e o projeto Síntese do Conhecimento Ambiental - Áreas Estratégicas da Amazônia, entre 2012 e 2016. Os projetos contaram com a participação de mais de 10 instituições de pesquisa da região (COPPE, UFRJ, UFPA, UFMA, UEMA, Museu Paraense Emílio Goeldi, UFRA, CENSIPAM, IEPA, IEC, dentre outros), 275 pesquisadores, mais de 55 artigos publicados, 27 teses de mestrado, 7 teses de doutorado, 15 laboratórios equipados, três centros de pesquisa reformados e tiveram como objetivo levantar dados de campo socioambientais integrados da floresta, dos complexos fluviais amazônicos e das regiões costeiras, marítimas e oceânicas dos estados do Amazonas, Amapá, Pará e Maranhão, englobando 4 bacias sedimentares marinhas da margem equatorial.

Dados como fauna, flora, oceanografia física, química e geológica, ecologia e oceanografia biológica, mapeamento de áreas sensíveis, ecologia costeira e dados sobre socioeconomia e doenças tropicais, dentre outros, foram levantados nesse trabalho. No âmbito do projeto Piatam foram desenvolvidos os primeiros modelos computacionais para simulação da dispersão de fluidos nos complexos fluviais amazônicos e nos mares e oceanos da margem equatorial.

Depois desses megaprojetos fomentados pela Petrobras, a indústria realizou o Estudo Ambiental de Caráter Regional, através das empresas BP, Total, Queiroz Galvão e, mais recentemente, a Enauta realizou o projeto Costa Norte, ambos coletando vastos dados de campo na região.



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