Majors estão de olho na recomposição de portfólio, avalia ANP

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) avalia que Petrobras e empresas de grande porte se posicionaram na 16ª rodada de licitações, realizada na última quinta-feira (10), de olho na recomposição de portfólio para os próximos anos. A leitura é que haverá majors aproveitando oportunidades do pré-sal (partilha e cessão onerosa) para repor reservas, o que passa percepção ao mercado financeiro de perspectiva de aumento na produção.

“Olhando perfil de reserva e produção dessas grandes empresas, algumas começam a ter declínio de produção e necessidade de maiores reservas já na próxima década. Expectativa que empresas de grande porte entrem nos leilões de partilha”, analisou o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, após a 16ª rodada.

Ele explicou que os leilões possuem oportunidades com perfis de risco diferentes. O regime de concessão, por exemplo, demanda recursos na fase de exploração e o retorno é de longo prazo, o que exige companhias com maior nível de alavancagem. Para a 6ª rodada de partilha, existem estudos sísmicos mais detalhados e o leilão tem risco considerado menor para os participantes. A expectativa é que a Petrobras cumpra o direito de preferência que exerceu em três dos cinco blocos a serem ofertados no certame de partilha. Já o leilão de excedente da cessão onerosa tem risco mais volumétrico que exploratório, uma vez que reúne uma reserva descoberta. Análises preliminares indicaram reservas de seis a 15 bilhões de barris adicionais, o que deve gerar bônus mais altos.

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