Operação de desdocagem da P-70 é concluída no Rio

A desdocagem da P-70 na Baía de Guanabara foi concluída na manhã desta quinta-feira (30). A operação, que durou cerca de seis horas, ocorreu sem qualquer incidente, segundo relato da praticagem do Rio de Janeiro. A faina também contou com apoio de profissionais da Petrobras e da Boskalis, da Marinha e da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). A unidade, construída na China e que chegou ao Rio no último dia 24, ficará fundeada até o deslocamento para a Bacia de Santos.

A P-70 foi transportada até o Rio de Janeiro através do sistema de transporte seco (dry tow) pelo navio holandês semissubmersível Boka Vanguard. A plataforma, que pesa 78 mil toneladas – mesmo peso de 220 Boeings modelo 747. A praticagem local destacou que, durante toda a manobra, considerada delicada, um prático ficou no Boka Vanguard mantendo a posição do navio enquanto outros dois profissionais na P-70 conduziram a sua retirada da embarcação.

O Boka Vanguard foi lastreado até atingir 28,4m de profundidade, numa ação de afundamento controlada, possível através do enchimento de tanques do navio com água da Baía. Quando atingiu a profundidade, a plataforma passou a flutuar, sendo movimentada com o apoio de quatro rebocadores. Outros dois rebocadores foram utilizados para manter o Boka Vanguard em posição na área de desdocagem, na altura da Ponta da Armação, em Niterói. Confira imagens da operação em vídeo divulgado pela praticagem.

A P-70 será conduzida com a ajuda dos práticos até as proximidades da Ponta do Gragoatá, também em Niterói, onde ficará fundeada até receber as autorizações necessárias antes de seguir para o campo de Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos. A unidade deixou o estaleiro da COOEC em Qingdao, China, no dia 9 de dezembro. O transporte da plataforma em navio semissubmersível, em vez do uso de rebocadores oceânicos, reduziu em 40 dias a viagem até o Brasil.

A plataforma que pode ser vista hoje na Baía de Guanabara tem capacidade, segundo a Petrobras, para produzir 150 mil barris de óleo e seis milhões de metros cúbicos de gás por dia. A unidade deve entrar em operação ainda neste semestre. A manobra da estrutura também contará com a participação de outros agentes, como as autoridades marítima e portuária, além da própria Petrobras.

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