A Petrobras encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 35 bilhões (US$ 6 bilhões), impulsionado por forte geração de caixa e resultados operacionais positivos. O EBITDA ajustado alcançou R$ 61 bilhões (US$ 10,5 bilhões), enquanto o Fluxo de Caixa Operacional (FCO) foi de R$ 49,3 bilhões (US$ 8,5 bilhões), refletindo a solidez das operações da companhia. Os investimentos no período somaram R$ 23,7 bilhões (US$ 4,1 bilhões), concentrados nos campos de Búzios e Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos.
A produção de óleo e gás natural aumentou 5,4% em relação ao último trimestre de 2024, totalizando 2,77 milhões de barris de óleo equivalente por dia. O início da produção do FPSO Almirante Tamandaré em fevereiro contribuiu para esse avanço, com capacidade de até 225 mil barris de óleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia. A entrada em operação do FPSO Alexandre de Gusmão está prevista para o segundo ou terceiro trimestre. No período, a Petrobras também confirmou novas descobertas em blocos nas bacias de Campos, Santos e na Colômbia.
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No segmento de refino, destaque para a modernização do Trem 1 da RNEST, que elevou sua capacidade de processamento para 130 mil barris por dia, e para o início da operação comercial do segundo módulo da UPGN do Complexo Boaventura, com capacidade total de 21 milhões de m³/dia de gás. A empresa também avançou na comercialização internacional, realizando sua primeira venda de VLSFO com 24% de conteúdo renovável no mercado asiático, e firmou contrato com a estatal indiana BPCL para exportação de até 6 milhões de barris de petróleo por ano.
O resultado financeiro foi favorecido pela valorização de 7% do real frente ao dólar. Excluindo efeitos cambiais e eventos não recorrentes, o lucro ajustado foi de R$ 23,7 bilhões (US$ 4 bilhões), 31% acima do trimestre anterior. O EBITDA ajustado, também sem eventos exclusivos, atingiu R$ 62,3 bilhões (US$ 10,7 bilhões), alta de 8%.
No período, foram pagos R$ 65,7 bilhões em tributos e aprovados R$ 11,72 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio. Além disso, Petrobras e BNDES firmaram parceria para reflorestar até 50 mil hectares na Amazônia, com meta de capturar 15 milhões de toneladas de carbono, reforçando o compromisso ambiental da companhia.
