Petróleo fecha em alta com possibilidade da Opep cortar produção

Após duas sessões consecutivas em queda, os preços do petróleo fecharam a terça-feira (22) em alta, depois de notícias apontarem que os países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) estão considerando aprofundar os cortes na produção da commodity, para fazer frente à queda da demanda global.

Os contratos futuros do Brent para dezembro encerraram a sessão em alta de 1,25%, a US$ 59,70 o barril, na ICE, em Londres, enquanto os preços do West Texas Intermediate (WTI) subiram 1,59%, a US$ 54,16 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).

Membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados vão considerar fazer reduções adicionais na produção de petróleo, quando se encontrarem em dezembro, devido às preocupações crescentes com a desaceleração da demanda de petróleo. "Parece que a Opep está confirmando que eles farão o que for preciso para apoiar o petróleo", disse Phil Flynn, analista de mercado sênior do Price Futures Group, ao MarketWatch.

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A reportagem também disse que a Arábia Saudita, membro da Opep, quer, primeiro, garantir adesão ao acordo, já que o Iraque e a Nigéria estão entre os países que não cumpriram totalmente com as reduções.

Sob o pacto de corte de produção, que começou no início deste ano e vai até março de 2020, a OPEP e seus aliados, conhecidos como Opep+, concordaram em reduzir a produção em 1,2 milhão de barris por dia.

O petróleo tem sido pressionado em meio a preocupações com a demanda pela commodity, já que as economias globais mostram sinais de desaceleração. No entanto, a esperança de que os Estados Unidos e a China possam firmar um acordo comercial forneceu um aumento modesto para os preços do petróleo.

O presidente Trump disse, na segunda (21), que as negociações comerciais sino-americanas estavam progredindo bem, e seu principal negociador comercial, Robert Lighthizer, sugeriu que um projeto de acordo pudesse ser firmado na reunião de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, de 11 a 17 de novembro, em Santiago, no Chile.

No curto prazo, os comerciantes também aguardam novas atualizações nos estoques semanais de petróleo e produtos dos EUA. Na quarta (23), o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) divulga os dados semanais dos estoques americanos de petróleo, gasolina e destilados. A estimativa dos analistas consultados pelo "Wall Street Journal" é de alta de 2,9 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto e de queda de 2,1 milhões de barris nos estoques de gasolina.

Fonte: Valor



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