O boletim mensal da produção de petróleo e gás natural da ANP, divulgado nesta segunda-feira (5), apontou que a produção no pré-sal brasileiro atingiu recorde histórico em março de 2025, com 3,716 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). O volume representa um crescimento de 5,2% em relação a fevereiro e de 10,9% na comparação com março de 2024. A produção ocorreu em 157 poços e correspondeu a 79,8% do total nacional.
Separadamente, foram produzidos 2,883 milhões de barris de petróleo por dia e 132,33 milhões de metros cúbicos diários de gás natural no pré-sal. No total, considerando também o pós-sal e campos em terra, a produção brasileira somou 4,662 milhões de boe/d. O petróleo respondeu por 3,621 milhões de barris por dia (alta de 3,8% em relação a fevereiro) e o gás natural por 165,53 milhões de m³/dia (crescimento de 4,3%).
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O aproveitamento do gás natural no mês foi de 96,5%, com 46,95 milhões de m³/d disponibilizados ao mercado. A queima foi de 5,77 milhões de m³/d, aumento de 17,5% em relação ao mês anterior, atribuído ao comissionamento da FPSO Almirante Tamandaré, iniciado em 15 de fevereiro. Os campos marítimos foram responsáveis por 97,6% da produção de petróleo e 87,9% do gás natural, com 90,19% do total nacional operado pela Petrobras, sozinha ou em consórcios. A produção foi registrada em 6.466 poços — 528 marítimos e 5.938 terrestres.
O campo de Tupi, na Bacia de Santos, liderou a produção com 780,05 mil barris diários de petróleo e 39,15 milhões de m³/d de gás natural. A FPSO Sepetiba foi a unidade com maior produção de petróleo (174.544 bbl/d) e a FPSO Guanabara, a maior em gás natural (11,52 milhões de m³/d), ambas na jazida de Mero. Os dados completos estão disponíveis em formato interativo no site da ANP, com acesso a filtros e consultas detalhadas por período, campo, estado e bacia.