Pré-sal se mantém como maior produtor de petróleo e gás em junho

A produção de petróleo e gás natural em junho de 2019 totalizou em torno de 3,257 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), sendo 59,8% da produção (1,946 milhões de boe/dia) oriundos de campos do Pré-sal.

A produção de petróleo alcançou o volume de 2,557 milhões de barris por dia (bbl/d), uma redução de 6,4%, se comparada com o mês anterior, e de 1,3%, se comparada com o mesmo mês em 2018.

Já a produção de gás natural foi de 111 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), queda de 5,8%, se comparada ao mês anterior, e de 3,3%, se comparada ao mesmo mês em 2018.

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A principal razão para a redução da produção de petróleo e gás natural foi a parada para manutenção da plataforma FPSO Cidade de Mangaratiba, operando no campo de Lula.

Pré-sal

A produção do Pré-sal, oriunda de 99 poços, foi de 1,551 milhão de barris diários (bbl/d) de petróleo de petróleo e 62,8 milhões de metros cúbicos (m³/d), de gás natural, totalizando 1,946 milhões de barris de petróleo equivalente por dia (boe/d). Houve redução de 7,6% em relação ao mês anterior e aumento de 10,4% se comparada ao mesmo mês de 2018. A produção do Pré-sal correspondeu a 59,8% do total produzido no Brasil.

Aproveitamento do gás natural

Em junho, o aproveitamento de gás natural foi de 96,4%. Foram disponibilizados ao mercado 54,8 milhões de m³/dia. A queima de gás no mês foi de 4,1 milhões de m³/d. A queima reduziu 17,4%, se comparada ao mês anterior, e 2,4%, se comparada ao mesmo mês em 2018.

Campos produtores

Lula, na Bacia de Santos, foi o que mais produziu petróleo, uma média de 799 mil de bbl/d. Também foi o maior produtor de gás natural: média de 33 milhões de m³/dia.

Origem da produção

Os campos marítimos produziram 96,1% do petróleo e 80,8% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras produziram 93,5% do petróleo e do gás natural. A produção nacional ocorreu em 7.103 poços, sendo 645 marítimos e 6.458 terrestres.

Destaques

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.098.

Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 70.

A Plataforma FPSO Cidade de Maricá, produzindo no Campo de Lula por meio de oito poços a ela interligados, produziu 150,3 Mbbl/d e foi a instalação com maior produção de petróleo.

A instalação Polo Arara, produzindo nos Campos de Arara Azul, Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, Rio Urucu e Sudoeste Urucu, por meio de 35 poços a ela interligados, produziu 8,9 MMm³/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.

Campos de Acumulações Marginais:

Esses campos produziram 71,5 barris de petróleo por dia e 9,6 mil metros cúbicos de gás natural. O campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior produtor, com 57,4 barris de óleo equivalente por dia.

Outras informações

Em junho de 2019, 297 áreas concedidas, duas áreas de cessão onerosa e cinco de partilha, operadas por 33 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 74 são marítimas e 230 terrestres. Do total das áreas produtoras, 11 são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

O grau API médio foi de 27,4 sendo 35,5% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 53,3% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 11,2% óleo pesado (<22 API).

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 103,6 mil boe/d, sendo 81,9 mil bbl/d de petróleo e 3,5 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 97,1 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 6,6 mil boe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 371 boe/d em Alagoas, 3.409 boe/d na Bahia, 22 boe/d no Espírito Santo, 2.567 boe/d no Rio Grande do Norte e 227 boe/d em Sergipe.



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