Produção nacional de petróleo tem redução de 3,8% em fevereiro

A produção de gás sofreu redução de 3,1% também no período, comparado a janeiro

A produção de petróleo e gás natural alcançaram em fevereiro, segundo a ANP, 3,754 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), dos quais 2,917 MMbbl/d (milhões de barris diários) de petróleo e 133 MMm3/d (milhões de metros cúbicos diários) de gás natural.

A produção de petróleo diminuiu 3,8% se comparada com a do mês anterior e aumentou 3,5% frente a fevereiro de 2021. No gás natural, houve redução de 3,1% em relação a janeiro e aumento de 1,6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os principais motivos para a queda na produção em relação ao mês anterior foram as paradas para manutenção das plataformas P-70 (campos de Atapu e Oeste de Atapu, na Bacia de Santos), P-51 e P-56 (campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos) e do FPSO Cidade de Anchieta (campo de Baleia Azul, na Bacia de Campos).

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Pré-sal

A produção no pré-sal em fevereiro registrou um volume de 2,841 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), sendo 2,235 MMbbl/d de petróleo e 96,4 MMm3/d de gás natural, o que correspondeu a 75,7% da produção nacional. Houve redução de 2,4% em relação ao mês anterior e aumento de 9,4% em relação a fevereiro de 2021. A produção teve origem em 127 poços.

Aproveitamento do gás natural

Em fevereiro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,7 %. Foram disponibilizados ao mercado 49,9 MMm³/dia. A queima de gás no mês foi de 3 MMm³/d, uma redução de 6% se comparada ao mês anterior e de 12,6% se comparada ao mesmo mês em 2021.

Origem da produção

Neste mês de fevereiro, os campos marítimos produziram 97,1% do petróleo e 87,5% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 94,1% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil.

Destaques

Em fevereiro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, registrando 901 MMbbl/d de petróleo e 42,8 MMm3/d de gás natural.

A plataforma Petrobras 77, produzindo no campo de Búzios por meio de cinco poços a ela interligados, produziu 165,598 Mbbl/d de petróleo e foi a instalação com maior produção de petróleo.

A instalação FPSO "Cidade de Itaguaí", produzindo no campo de Tupi, por meio de sete poços a ela interligados, produziu 7,894 MMm³/d e foi a instalação com maior produção de gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores terrestres: 962.

Tupi, na Bacia de Santos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 62.

Campos de acumulações marginais

Esses campos produziram 293,7 boe/d, sendo 110,3 bbl/d de petróleo e 29,2 Mm³/d de gás natural. O campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior produtor, com 213,4 boe/d.

No mês de fevereiro de 2022, 267 áreas concedidas, cinco áreas de cessão onerosa e seis de partilha, operadas por 41 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Dessas, 62 são marítimas e 216 terrestres, sendo 11 relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. A produção ocorreu em 6.149 poços, sendo 468 marítimos e 5.681 terrestres.

O grau API médio do petróleo extraído no Brasil foi de 28,2, sendo 2,4% da produção considerada óleo leve (>=31°API), 92,6% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 5% óleo pesado (<22 API).

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 92,834 Mboe/d, sendo 72,056 Mbbl/d de petróleo e 3,303 MMm³/d de gás natural. Desse total, 50,1 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 42,7 mil boe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 20.403 boe/d no Rio Grande do Norte, 17.003 boe/d na Bahia, 3.817 boe/d em Alagoas, 1.318 boe/d no Espírito Santo e 169 boe/d em Sergipe.



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