A Shell anunciou ter reduzido as suas expectativas de redução das emissões de carbono nos próximos sete anos. A empresa publicou na quarta-feira (13) uma revisão de seus projetos de transição energética, estabelecendo uma meta de redução de 15% a 20% líquida de carbono de seus produtos energéticos em relação aos níveis de 2016 até 2030. A meta anterior era de redução de 20% até 2030.
A empresa também deixou de lado o objetivo previamente declarado de reduzir a intensidade de carbono em 45% até 2035.
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No documento, a Shell reiterou o seu apoio ao GNL como combustível alternativo, ao mesmo tempo que lançava dúvidas sobre a viabilidade de outras alternativas.
“O GNL é o combustível marítimo com menor teor de carbono disponível em escala atualmente e oferece reduções significativas de emissões de gases de efeito estufa (GEE) em comparação com os combustíveis convencionais”, defendeu a empresa.
“Acreditamos que a demanda por GNL no transporte marítimo crescerá, inclusive por biometano liquefeito.
A empresa disse ainda que combustíveis como metanol e amônia podem ser opções para transporte marítimo no longo prazo, porém os desafios para implementá-los é grande.