ADM amplia movimentação de grãos pelos Portos de Santos e de Barcarena

Empresa registra recorde de embarques no Terminal de Grãos Ponta da Montanha, operado em conjunto com a Glencore

A ADM ampliou de forma expressiva, neste ano, o volume embarcado pelos seus dois principais terminais portuários, o do Porto de Santos (SP) e o Terminal de Grãos Ponta da Montanha (TGPM), em Barcarena (PA), bem como o volume movimentado pelos modais ferroviário e hidroviário.

Por meio de Barcarena, a empresa embarcou, até setembro, cerca de 2 milhões de toneladas, superando todo o volume movimentado neste terminal em 2019, de 1,8 milhão, e a previsão é encerrar o ano com 4,1 milhões de toneladas embarcadas (soma de ADM + Glencore). O TGPM tem uma capacidade total de 6 milhões de toneladas, e é operado em parceria com a Glencore, cabendo a cada uma das empresas 50% da capacidade do terminal.

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"Este já é o melhor ano de movimentação do nosso terminal no Porto de Barcarena, resultado tanto dos volumes recordes da safra como da melhoria das condições da BR-163", destaca Vitor Vinuesa, Head de Logística Latam da ADM, ao observar que outro fator favorável foi o aumento do volume transportado pelas hidrovias Porto Velho-Barcarena e Miritituba-Barcarena, que contribuiu para incrementar a movimentação de grãos pelo Arco Norte.

Já no Porto de Santos, o volume de embarques em 2020 deve passar de 6,6 milhões para 7,2 milhões de toneladas. Além do maior volume de grãos, o aumento dos embarques está associado aos investimentos realizados na ampliação e modernização deste terminal, cuja capacidade aumentou de 6 milhões para 8 milhões de toneladas, e ao maior volume transportado até o porto pela via ferroviária.

Esse bom desempenho também se deve à aquisição de uma nova moega ferroviária que duplicou a capacidade de descarga de grãos recebidos por este modal e deu mais agilidade à movimentação de grãos. Em abril, a empresa bateu inclusive um recorde histórico de embarques em Santos, com 762 mil toneladas no mês, número 9,5% acima do recorde anterior, de 699 mil toneladas, registrado em 2013. A previsão é de que o volume transportado por ferrovia cresça de 2,5 milhões para 3,2 milhões de toneladas, o que contribuirá também para evitar o aumento do número de caminhões circulando pelo Porto de Santos.

O investimento de R$ 90 milhões na nova moega ferroviária complementa a primeira fase do Projeto Novos Ares, de modernização e ampliação de capacidade do terminal em Santos, no qual foram investidos outros R$ 280 milhões. Este projeto permitiu ampliar a capacidade de armazenamento estático e de descarga, a velocidade de carregamento dos armazéns para os navios, com eficiência muito maior e um impacto muito positivo em termos ambientais, por conta dos equipamentos instalados que evitam a emissão de particulados durante a operação.

Por hidrovias, a previsão da ADM é transportar 2 milhões de toneladas em 2020, comparativamente a 1,57 milhão em 2019. Neste modal, a ADM conta com uma empresa própria, a Sartco, que opera no Brasil 3 rebocadores e 24 barcaças nas hidrovias Tietê-Paraná e Paraguai-Paraná, e por meio de parcerias no Arco Norte.



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