AL promoveu reunião sobre o Plano Diretor do Polo Naval

Debater sobre as estratégias de desenvolvimento harmônico da região, diante das possibilidades de crescimento econômico geradas pelo Polo Naval do Rio Grande, e propostas para formatação do Plano Diretor do Polo Naval, foram os objetivos da reunião técnica realizada pela Assembleia Legislativa ontem, no plenarinho da Câmara de Vereadores rio-grandina. Participaram do evento diversos representantes de instituições, poderes públicos, sindicatos e associações, e também de empresas do Polo Naval. Os trabalhos foram coordenados pelo deputado estadual Alexandre Lindenmeyer. A deputada Miriam Marroni, que organizou o encontro, não pôde comparecer.

Entre os participantes da reunião técnica, estava o diretor-presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Marcus Coester. Falando sobre a importância do evento, Marcus Coester observou que estamos vivendo um ciclo econômico novo, a partir da indústria petroleira, e inclusive com perspectivas de prospecção de petróleo na Bacia Pelotas. Por isso, é preciso que se tenha um plano com a definição de uma área industrial estratégica, dos efeitos econômicos, de produtos e regiões do Estado adequadas para estes. "Precisamos compreender a situação atual e verificar onde a AGDI pode contribuir", salientou.

Coester destacou ainda que Rio Grande vem se consolidando como segundo polo da indústria naval do País, mas a cidade, a região e o Estado precisam usufruir mais das oportunidades que essa condição lhes abre. "Já temos cinco empresas implantadas ou em fase de instalação aqui. Outras estão negociando para se instalarem em Rio Grande e em outras áreas do Estado", ressaltou. No entanto, conforme ele, é preciso que as empresas gaúchas se tornem fornecedoras da indústria naval ou oceânica, como ele a denomina. E que seja feito um programa consistente de qualificação profissional para que os trabalhadores do Município e do Estado possam aproveitar as vagas de trabalho geradas.

O deputado Alexandre Lindenmeyer também chamou atenção para o fato de que pouco mais de 2% dos fornecedores do Polo Naval são empresas gaúchas, realidade que precisa ser mudada.

Fonte Jornal Agora (RS)/Carmem Ziebell



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