A América Latina Logística (ALL), maior operadora logística com base ferroviária da América Latina, está investindo R$ 100 milhões para o transporte de safra deste ano. A aplicação, segundo a companhia, favorece o aumento na capacidade de ativos, melhorias tecnológicas, incrementos em via permanente e adequação das linhas e infraestrutura nos terminais de Alto Araguaia e Santos.
No próximo mês, quando começa a safra, o diretor de Operações da ALL, Alexandre Zanelatto, afirmou que deverão ser movimentados, diariamente, 580 vagões em Santos, São Paulo, e 436 vagões em Alto Araguaia, Mato Grosso. "Para garantir uma produção 12% maior, o plano 2010 traz investimentos expressivos nas pontas, com maior foco na carga e descarga. Desse modo, conseguiremos aumentar a eficiência da operação como um todo."
De acordo com Zanelatto, em Santos, a ALL deverá remodelar toda a linha principal da margem direita, além de realizar melhorias e aumento de capacidade nos terminais Copersucar, corredor de exportação e Terminal 39. Com objetivo de aumentar o volume e ganhos de produtividade, as linhas do Terminal de Alto Araguaia terão o layout readequado. "Serão ao todo, quatro tombadores e uma moega, permitindo a descarga de até 35 caminhões por hora", explicou Zanelatto, acrescentando que também está prevista a construção de uma tulha, estrutura de armazenamento, e reforma de outra já existente, aumentando a capacidade de carregamento de 17 para 30 vagões por hora.
A ALL possui uma malha de 21,3 mil quilômetros de extensão que abrange os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Brasil, e na regiões de Paso de los Libres, Buenos Aires e Mendoza, na Argentina. Opera uma frota de 1.060 locomotivas, 31 mil vagões e mil caminhões, entre próprios e agregados. Entre seus principais clientes estão empresas como Cargill, Bunge, Ambev, Unilever, Votorantim, Scania, Petrobrás e Gerdau. Em 2007, a companhia registrou receita bruta de R$ 2,38 bilhões e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1 bilhão.
(Fonte: Jornal do Commercio/RJ/LUAN SEIXAS)