Mais sete contêineres que caíram do navio Log-In Pantanal, no início do mês passado, foram localizados pela empresa responsável pela embarcação. Um plano de trabalho preliminar foi elaborado para a retirada das caixas metálicas do fundo do mar.
As informações são da agente ambiental do posto local do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ana Angélica Alabarce. Segundo ela, a Log-In ainda avalia a melhor forma de descarte das caixas metálicas removidas.
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Na madrugada de 11 de agosto, o Log-In Pantanal aguardava, na Barra de Santos, a cerca de quatro quilômetros da costa, por uma nova janela de atracação. O navio retornaria ao complexo para concluir seu carregamento, quando 46 contêineres caíram no mar.
Dias depois, o Ibama deu o prazo de um mês para a remoção dos cofres. Muitos produtos foram encontrados nas praias da região e até mesmo em uma área de preservação ambiental em São Sebastião, no Litoral Norte do Estado.
“Sete foram localizados e cada um vai ter que ser retirado de uma maneira, por conta da localização e de como estão. A empresa apresentou um plano básico e aguardamos mais informações sobre estas operações”, explicou a agente ambiental do Ibama.
De acordo com Ana Angélica, a Log-In também trabalha na definição da destinação das caixas metálicas. Após a remoção do fundo do mar, esses contêineres não poderão ser reutilizados para o transporte de cargas.
A destinação final será a destruição ou o descarte. A empresa está definindo isso e terá de nos apresentar certificados de destinação dos 46 contêineres”, disse a representante do Ibama.
Dos 46 cofres que caíram no mar, apenas quatro foram recolhidos. A Log-In se comprometeu a mapear o fundo mar. Os trabalhos são realizados a 20 metros de profundidade, na região onde os cofres caíram.
A empresa também garantiu que irá identificar e sinalizar com boias os contêineres submersos. A ideia é preservar a segurança da navegação e o acesso seguro ao canal do Porto de Santos. Este trabalho também vai facilitar as operações de resgate e retirada das cargas no mar.
Fonte: A Tribuna