Todos os 115 cilindros com gases tóxicos e explosivos armazenados no Porto de Santos foram embarcados em uma balsa no final da manhã desta terça-feira (22) , para o inicio dos trabalhos de remoção e destruição.
Nessa segunda-feira (22) a Capitania reprovou a último rebocador que faltava para ser vistoriado. As demais embarcações, inclusive a balsa, supriram a demanda necessária para a operação.
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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já deu o aval para a operação e prepara uma equipe técnica que acompanhará todo o processo de destruição dos cilindros.
A saída da balsa ainda depende das condições climáticas. Isso deve fazer com que o prazo para a finalização dos trabalhos se estenda. Em condições perfeitas, a Codesp diz que concluiria a destruição de todos os produtos em oito dias. Mas, considerando-se o tempo e a maré, o serviço pode se estender por até 30 dias.
Durante a passagem da balsa com os cilindros perigosos, o canal do Porto terá a navegação suspensa por questão de segurança. O espaço aéreo também deve ser interditado.
Os cilindros estão no Porto há 20 anos. Desde junho, quando a situação veio a público, autoridades discutem a destinação do material.
Confira mais informações sobre a operação de remoção e destruição dos cilindros na edição desta quarta-feira (23) do jornal A Tribuna.
Fonte: A Tribuna