Codesp terá de retirar destroços de navios do canal do Porto

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), estatal que administra o Porto de Santos, terá 30 dias para remover os destroços dos dois navios que afundaram, nesta semana, no cais do Armazém 8, no Paquetá. O prazo foi dado pelo Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que aponta, ainda, a existência de outras cinco embarcações naufragadas no complexo santista.

A Autoridade Portuária foi notificada na manhã de quarta-feira (27) pelo Ibama. De acordo com a agente ambiental federal Ana Angélica Alabarce, que atua no posto local do órgão federal, apesar de não ser responsável pelas embarcações no cais santista, a Docas é obrigada a garantir que não haverá poluição no complexo marítimo.


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“É por conta desta responsabilidade que a Codesp recebeu o prazo de 30 dias para a retirada de destroços desses naufrágios”, afirmou.

A autoridade ambiental também determinou que a Codesp tome providências relacionadas ao navio de pesquisas oceanográficas Professor W. Besnard, que permanece atracado no cais do Armazém 7. “Ele está deteriorado e temos que evitar que aconteça o pior. Por isso, também pedimos que a Codesp avalie a situação e tome alguma medida para impedir um novo naufrágio”, destacou a agente do Ibama.

A decisão da autoridade ambiental foi tomada após os naufrágios de dois barcos de pesca, que aconteceram nesta semana no cais santista. O Taio Maru naufragou na última segunda-feira e o Kaiko Maru, na manhã de terça-feira (26), por consequência do primeiro incidente. Ambos estavam ancorados no cais do Armazém 8, no Paquetá. Como resultado, cerca de 100 litros de óleo foram derramados no mar.

“A Codesp também será responsável pelo monitoramento daquela área até concluirmos que não houve dano ambiental maior. Todo o óleo que vazou foi removido, mas o trabalho ainda deve continuar”, explicou Ana Angélica.

Apesar de ter dado o prazo de 30 dias, a agente do Ibama admite que é “praticamente impossível” que a Codesp cumpra o determinado. Como se trata de uma empresa estatal, é necessária a contratação de uma empresa especializada para o serviço. E isto leva um tempo que pode se arrastar por vários meses.

“Podemos prorrogar o prazo, desde que tenhamos um indicativo de que essa contratação está sendo realizada. Assim, no escuro, não”, destacou Ana Angélica Alabarce. 

Fonte: A Tribuna

 






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