Construtora do Porto do Açu apresenta contrapartida para pesca local

Ações para o fortalecimento das colônias, instalações de laboratórios de informática e de ambulatório dentário e programas de capacitação profissional são alguns dos planos de compensação para os pescadores das colônias de São João da Barra, na região Norte Fluminense do estado, apresentados pela empresa LLX Logística, que constrói no local o Porto do Açu.
A contrapartida foi anunciada durante audiência pública realizada ontem pela Comissão Especial de Aquicultura e Pesca da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj).
Conduzido pelo presidente da comissão, deputado Sabino (PSC), o encontro tinha o objetivo de cobrar da empresa os programas para os pescadores e para a pesca da região - impactada pela construção do porto.
Sabino anunciou, ao final da reunião, que submeterá os planos anunciados aos pescadores, em reunião no próximo dia 21.
- Hoje tivemos a oportunidade de conhecer as propostas, mas ainda precisaremos tratar delas com os pescadores, os maiores interessados na solução do impasse - afirmou.
Durante a apresentação, a empresa apresentou estudos feitos por ambientalistas mostrando que o declínio do pescado na região teve início em meados dos anos 90, desmentindo, assim, o envolvimento da construção do porto com fenômeno. Dentre as ações anunciadas, mas ainda sem prazo de implementação, estão os programas para compensação para atividades da pesca e de investimentos sociais; a aquisição de uma sede fixa para as colônias, e a construção de um entreposto pesqueiro (depósito refrigerado) em Atafona, São João da Barra.
- Os planos de compensações foram criados a partir de conversas com os pescadores e são feitas para o favorecimento dos mesmos. Estamos tentando atender as necessidades de cada colônia atingida - explicou a responsável pelas relações comunitárias da LLX, Gleide Gomes.
Três são as colônias afetadas pelo empreendimento: Z1, Z2 e Z19. Além dos planos, Gomes apresentou também pedidos de licenciamento da empresa por blocos de empreendimento, o que agiliza os processos.
Participaram da reunião o representante do Ministério da Pesca e Aqüicultura do Rio, Ricardo Barbosa Alves; o presidente da colônia de São João da Barra, William da Silva; o presidente da colônia de São Francisco de Itabapoana, José Geraldo Soares, além de representantes do Conselho Público Privado de Desenvolvimento Econômico e Social do Entorno do Porto de Itaguaí (Condeports), da empresa LLX Logística, Ricardo Nehrer e
Alberto Bernardo e do Sindicato de Pesca do Rio (Saperj).(Fonte: Monitor Mercantil - Rio de Janeiro,RJ)

 

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