Dnit diz em Comissão que Hidrovia Paraná-Tietê é prioridade

A hidrovia Paraná-Tietê é prioridade para o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), afirmou Luiz Antônio Pagot, diretor-geral do órgão, ao deputado federal Giroto (PR-MS) e a outros parlamentares da Comissão de Viação e Transportes. O anúncio, que beneficia Mato Grosso do Sul, foi feito durante audiência pública na manhã de hoje (11/05), realizada na Câmara dos Deputados.

Pagot também disse que, para modernizar totalmente os 56 mil km de rodovias brasileiras, são necessários R$ 30 bilhões anuais durante oito anos, mas o orçamento do Dnit é de apenas R$ 10,3 bilhões. Ele afirmou, no entanto, que apenas 15% das rodovias brasileiras estão em condições insatisfatórias. Apesar de considerar o orçamento do departamento insuficiente, Pagot disse que as verbas destinadas ao órgão vêm aumentando e que todas as superintendências dispõem de recursos para a manutenção de rodovias. O diretor-geral do Dnit informou também que, ainda neste semestre, será anunciado um programa de reestruturação de 12 mil quilômetros de rodovias.

Para o deputado Giroto - que tem experiência no setor por ter sido secretário de obras do município de Campo Grande e do Estado de Mato Grosso do Sul -, a recuperação das rodovias no Estado continua, mesmo com cortes de recursos federais e que a hidrovia Paraná-Tietê vai possibilitar “a redução no valor do frete no escoamento da produção sul-mato-grossense, uma vez que o transporte hidroviário é o que tem o menor custo”, destacando que Corredor Paraná-Tietê, terá 245 quilômetros, de Guaira (PR) até UHE Porto Primavera (SP), segundo o Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), elaborado pelo Ministério dos Transportes.

Licenciamento

O diretor-geral reclamou de dificuldades para a obtenção de licenças para as obras de rodovias, como licenças relacionadas ao patrimônio histórico, a quilombolas, a índios e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

No caso do Ibama, Pagot disse que o órgão aumenta as exigências a cada ano e que esses condicionantes não estão ligados à preservação ambiental. Ele citou exigências que considera absurdas, como a construção de uma ciclovia de 70 quilômetros ao longo de uma rodovia para ligar aldeia indígena a uma cidade.

Fonte: MS Notícias

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