O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes ( Dnit) prorrogou por mais um ano o convênio com a prefeitura de Itajaí para desapropriação dos imóveis que estão no caminho das obras da Via Expressa Portuária. A Secretaria de Urbanismo aguarda agora a liberação de R$ 11 milhões que foram empenhados pelo governo federal em 2014, mas ainda não entraram na conta do município.
Cerca de 100 imóveis terão que ser indenizados – sem o repasse, a prefeitura pouco avançou no último ano. A expectativa é que, com a liberação do dinheiro, o processo seja concluído. O prazo do novo convênio termina em fevereiro do ano que vem.
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A obra da Via Expressa Portuária está parada desde 2012, quando o Exército, que era responsável pela construção, deixou o serviço porque não tinha como avançar por falta de desapropriações.
Em 2014 o Dnit anunciou que licitaria as três etapas da obra em um só pacote. O edital deveria ter sido lançado no ano passado, mas por questões orçamentárias e burocráticas continua parado.
A prefeitura de Itajaí pretende liberar espaço assim que conseguir concluir as desapropriações, para facilitar o início das obras que serão contratadas pelo governo federal.
A Via Expressa Portuária é essencial para agilizar o transporte de contêineres para o Porto de Itajaí e reduzir o volume de caminhões pesados nas principais vias da cidade, evitando acidentes.
Fonte: Diário Catarinense/DAGMARA SPAUTZ