Exportações de carne bovina superam 300 mil toneladas em abril e receita cresce 29%

As exportações totais de carne bovina brasileira — incluindo cortes in natura, processados e miudezas comestíveis — ultrapassaram 300 mil toneladas em abril de 2025, marcando a primeira vez no ano em que esse volume foi atingido. Ao todo, foram embarcadas 306.780 toneladas, segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) com base em informações da Secex/MDIC. O crescimento de 22% no volume foi acompanhado por um avanço de 29% na receita, que chegou a US$ 1,363 bilhão, impulsionada por melhores preços no mercado internacional.

Em comparação ao mesmo mês de 2024, quando foram exportadas 252.295 toneladas com receita de US$ 1,055 bilhão, o resultado de abril deste ano reflete uma recuperação consistente no setor. O recorde mensal de exportações segue sendo o de outubro de 2024, com 319.289 toneladas embarcadas.


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No acumulado do primeiro quadrimestre, o país exportou 1.052.809 toneladas de carne bovina, um aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram embarcadas 923.952 toneladas. A receita do quadrimestre alcançou US$ 4,644 bilhões, crescimento de 23% sobre os US$ 3,764 bilhões registrados no ano anterior.

A China, principal mercado da carne bovina brasileira, aumentou suas compras em 2%, importando 386.468 toneladas e gerando receita de US$ 1,884 bilhão — crescimento de 12,4% em comparação ao mesmo período de 2024. No entanto, a participação chinesa na receita total caiu de 44,6% em 2024 para 40,6% em 2025, reflexo da ampliação de outros mercados compradores.

Os Estados Unidos se destacaram como o segundo maior destino da carne bovina do Brasil, com um crescimento de 84,2% no volume importado, passando de 134.149 toneladas em 2024 para 247.145 toneladas em 2025. A receita quase dobrou, subindo de US$ 397,7 milhões para US$ 863 milhões, um avanço de 117%, e elevando sua participação nas exportações totais de 10,6% para 18,6%.

O Chile foi o terceiro maior comprador no quadrimestre, importando 39.608 toneladas em 2025 contra 28.040 em 2024, com crescimento de 61,5% na receita, que saltou de US$ 131,2 milhões para US$ 211,9 milhões. A Argélia ficou na quarta posição, com aumento de 23,9% no volume importado e de 44,4% na receita, que chegou a US$ 133 milhões. Ao todo, 114 países aumentaram suas compras de carne bovina brasileira, enquanto 42 reduziram suas importações.






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