A quebra da safra de grãos 2015/16, que tem limitado as exportações brasileiras de soja e milho neste segundo semestre, deixou outro saldo negativo para o agronegócio: o aumento dos fretes para o transporte dos fertilizantes que estão sendo usados no plantio do ciclo 2016/17. Com a queda no fluxo de caminhões nos portos para a entrega dos grãos, a volta dos nutrientes importados pelas misturadoras de adubos - o chamado "frete de retorno" - ficou pelo menos 50% mais cara nos últimos meses nas principais rotas do país em relação ao mesmo período do ano passado. O frete representa entre 7% e 20% do valor total gasto pelas empresas do segmento.
Fonte: Valor
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