Grupo ava­lia fá­bri­ca em Suape

Cerca de 30% do mer­ca­do de sar­di­nha bra­si­lei­ro é re­pre­sen­ta­do pelas re­giões Norte e Nor­deste, que ainda con­so­mem 5% da pro­du­ção de atum do País. De olho nesta fatia, a Crusoe Foods, do grupo es­pa­nhol Jaelsa, es­tu­da a pos­si­bi­li­da­de de abrir uma fá­bri­ca e um Centro de Distribuição. Por en­quan­to, a briga está entre Per­nam­buco, Ceará e Bahia. A van­­ta­gem per­nam­bu­ca­na seria a lo­ca­li­za­ção es­tra­té­gi­ca, cujo maior atra­ti­vo é o Porto de Sua­pe. Os em­preen­di­men­tos re­pre­­­sen­ta­riam in­ves­ti­men­tos de 20 mi­lhões de euros e a ge­ra­ção de mais de 100 vagas de em­­pre­go, entre di­re­tos e in­di­re­tos.

A uni­da­de nor­des­ti­na teria pelo menos o dobro da ca­pa­ci­da­de pro­du­ti­va da in­dús­tria que está sendo cons­truí­da em Rio Grande (RS), com ope­ra­ção pre­vis­ta para o pró­xi­mo mês e pro­du­ção de cerca de 90 mil to­ne­la­das de atum e sar­di­nha. “A ideia seria aten­der até Minas Gerais ou São Paulo. A lo­gís­ti­ca do Sul pa­ra São Paulo é mais cara do que tra­zer os pro­du­tos do Nor­deste. Vamos ver o que é mais in­te­res­san­te”, pon­tua o di­re­tor Geral da Cru­soe Foods, Sidnei Rosa. Segun­do ele, o mar­te­lo do Centro de Distribuição será mon­ta­do até o fim deste ano e a fá­bri­ca anun­cia­da em ja­nei­ro.

Apesar dos es­for­ços do Go­verno do Estado em levar os novos in­ves­ti­men­tos para o Interior, esta não é uma das in­ten­ções do grupo es­pa­nhol, que pre­ten­de usar Suape como canal de es­coa­men­to das mer­ca­do­rias. “Precisamos do Porto. Quanto mais dis­tan­te dele, mais cus­to­so será para nós. Estamos aguar­dan­do as pro­pos­tas de in­cen­ti­vos fis­cais dos es­ta­dos para tomar a de­ci­são. A Bahia ofe­re­ceu be­ne­fí­cios im­por­tan­tes, mas Pernambuco tem a me­lhor lo­ca­li­da­de”, ava­lia Sidnei Rosa.

Fonte: Folha de Pernambuco/AU­GUS­TO LEITE

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