Movimentação consolidada da Santos Brasil no trimestre cresce 11,3%, somando 357,7 mil contêineres

Lucro líquido da companhia foi de R$ 109,7 milhões, com margem de 21,0%

A Santos Brasil encerrou o terceiro trimestre com um crescimento de 11,3% em relação ao terceiro trimestre do ano passado na movimentação consolidada de seus três terminais de contêineres - Santos (SP), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA), somando 357.732 unidades. Esse volume foi impulsionado pela sazonalidade prevista para o trimestre, período em que a indústria e o varejo intensificam a importação de insumos e bens de consumo para atender a demanda nas vendas de final de ano.

O Tecon Santos movimentou 315.658 contêineres, alta de 12,4% frente ao mesmo período do ano passado, reflexo da sazonalidade, com aumento dos volumes de longo curso (12,4%), impulsionado tanto pela importação quanto pela exportação, e de cabotagem (12,1%).

No Tecon Imbituba a movimentação foi de 14.649 contêineres no trimestre, alta de 29,4%, mantendo a tendência de crescimento da cabotagem observada desde o início de 2022, impulsionada pelos embarques de arroz. Já o TCG operou 21.348 toneladas de cargas gerais, queda de 70,3% versus o mesmo período do ano passado, devido à redução de embarques de celulose para exportação.

O Tecon Vila do Conde registrou movimentação de 27.425 contêineres no terceiro trimestre, queda de 6,3% se comparado ao mesmo período de 2021, ainda reflexo da disponibilidade reduzida de contêineres vazios necessários para a exportação de cargas no porto, em função dos gargalos logísticos globais. Observa-se, no entanto, uma recente normalização dessa situação.

No terceiro trimestre, a armazenagem de contêineres na Santos Brasil Logística alcançou 19.474 unidades (elevação de 1,0%), resultado positivo quando comparado à forte base do período em 2021, quando se registrou fluxo de importação intenso em razão do processo de recomposição de estoques da indústria e do varejo pós pandemia. Os serviços de logística integrada continuam em trajetória crescente, a exemplo das operações de entreposto aduaneiro, cross-docking, gestão de estoque, distribuição, entre outros.

O TEV movimentou 76.619 veículos no terceiro trimestre, crescimento de 81,7% frente ao mesmo trimestre do ano passado, com 67.816 unidades exportadas (+78,2%) e 8.803 importadas (+114,5%). No período, registrou-se incremento nas exportações de máquinas agrícolas e equipamentos para o setor de construção civil em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Os veículos pesados representaram 8,0% do volume total.

A receita líquida consolidada da Santos Brasil no terceiro trimestre cresceu 31,6% se comparada ao terceiro trimestre do ano passado, somando R$ 521,9 milhões, alavancada, principalmente, pelo aumento do ticket-médio em todas as unidades de negócio, com destaque para o Tecon Santos, fruto de renegociações contratuais nos serviços de cais e armazenagem.

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O Ebitda somou R$ 215,4 milhões no terceiro trimestre, alta de 41,7% versus o terceiro trimestre do ano passado, sendo esse o novo recorde trimestral da Companhia desde 2012. A margem Ebitda foi de 41,3%. Em base recorrente, o Ebitda somou R$ 215,6 milhões.

O lucro líquido no trimestre foi de R$ 109,7 milhões (crescimento de 64,5% frente ao terceiro trimestre do ano passado), com margem líquida de 21,0%. No acumulado dos nove meses do ano, o lucro líquido da Companhia totalizou R$ 306,4 milhões, com margem líquida de 20,9%.

No terceiro trimestre, os investimentos somaram R$ 110,6 milhões, em continuidade aos projetos de expansão, modernização e melhorias nas unidades de negócio, com destaque para o Tecon Santos, Tecon Vila do Conde e os terminais de granéis líquidos em Itaqui, além de investimentos para o aumento da capacidade e eficiência nas operações da Santos Brasil Logística.

De acordo com Daniel Pedreira Dorea, Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores, a estratégia da Companhia tem sido executada com muito sucesso. “Vamos passar por um ciclo longo de crescimento de resultados e expansão de margem. Temos uma cultura de disciplina financeira e de controle de custos e há anos estamos nos preparando para operar volumes crescentes. Essa empresa vai gerar caixa capaz de remunerar acionistas, de continuar investindo e de aproveitar as oportunidades de mercado, sem sobre alavancagem”, diz.



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