Há um mês inoperante no Porto de Santos, o navio Gral San Martin ainda não tem data definida para deixar o cais do Terminal Exportador de Veículos (TEV), na Margem Esquerda do Porto de Santos, em Guarujá.
O cargueiro do tipo ro-ro (onde as cargas são trazidas ou levadas dos porões sobre caminhões, através de rampas em seu casco) teve a casa de máquinas alagada em 3 de abril, quando devia deixar a região rumo ao Rio de Janeiro.
PUBLICIDADE
Segundo a agência marítima Agunsa, responsável pela embarcação em Santos, faltam poucos litros de água para serem retirados do navio, mas ainda não há prazo para que isso seja finalizado. Após esta etapa, será necessário verificar os estado geral de motor e dos sistemas hidráulico e elétrico do cargueiro.
A reportagem apurou que o alagamento já teria danificado a parte elétrica da embarcação. Procurada para falar sobre a situação, o representante da empresa não foi localizado.
As autoridades portuárias e ambientais acompanham os serviços. A suspeita inicial era de que a entrada da água teria ocorrido devido a uma rachadura no casco da embarcação. Depois, também foi considerado um possível erro de manobra nas válvulas do navio. Para descobrir o que ocorreu e identificar responsáveis, a Capitania dos Portos de São Paulo abriu um inquérito, que deve ser concluído em dois meses.
A bordo da embarcação, estão 572 veículos que aguardam seguir para o destino final nos portos do Rio e de Paranaguá.
Fonte: A Tribuna