As obras de dragagem do Porto de Santos (SP) foram iniciadas nesta terça-feira (8). A previsão é que um total de até 4,3 milhões de metros cúbicos de sedimentos sejam retirados do fundo do canal. O contrato de licitação com a empresa Dragabras tem duração de 12 meses e está orçado em R$ 72 milhões.
O contrato visa atender os quatro trechos que compõem o canal de navegação, da Barra até a Alemoa, numa extensão de 24 km, mais as bacias de evolução e os trechos de acesso aos berços de atracação.
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A empresa contratada vai executar serviços de dragagem e manutenção das profundidades de todo canal de navegação, bacias de evolução e acesso a berços do porto.
Após inspeção da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), equipamento e tripulação da draga responsável pelo serviço receberam atestado de inscrição temporária e autorização para operação em áreas jurisdicionais brasileiras e foram liberados para o trabalho.
Assoreamento
O equipamento começou o trabalho pelo trecho 1, que se estende da Barra até o Entreposto de Pesca, por apresentar maior índice de assoreamento, principalmente em decorrência das ressacas frequentes durante o inverno.
Assim que os calados máximos de operação (13,2m) forem restabelecidos, o Porto de Santos voltará a operar sem restrições, proporcionando mais produtividade à principal zona portuária a serviço do comércio exterior e da economia do País. Calado é a distância entre a superfície da água e a parte mais submersa (quilha) do navio.
Fonte: Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil