Obras de expansão do Pecém são retomadas

Paralisadas no dia 4 de setembro, as obras da segunda expansão do Porto do Pecém foram retomadas nesta semana, segundo informou a Cearáportos. A interrupção da execução da obra ocorreu porque o governo do Estado teria deixado de repassar ao consórcio responsável pela obra um montante de R$ 40 milhões desde fevereiro, conforme disse ao Diário do Nordeste, no início de setembro, Renan Carvalho, diretor de infraestrutura do consórcio Marquise/Ivaí.

Na próxima segunda-feira (16), o titular da Secretaria de Infraestrutura do Ceará (Seinfra), Lúcio Gomes, irá se reunir com diretores do consórcio para tratar dos pagamentos. Segundo o secretário, o dinheiro que estava programado para sair no fim de setembro atrasou, mas deve sair na próxima semana. A ampliação do Porto do Pecém é um dos compromissos do governo do Estado com os acionistas e a diretoria da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP).


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O prazo para a conclusão das obras termina em julho de 2018, mas, segundo o consórcio, a nova previsão vai depender de quando serão pagos os valores. Atualmente, as obras estão com cerca de 85% de execução, referentes aos berços de atração sete, oito e nove (único que ainda não foi concluído), que vão operar com carga geral e também com produtos da CSP. A ampliação também contempla a construção de uma nova ponte de acesso ao quebra-mar e a engorda do quebra-mar.

Esta é a segunda vez que as obras da segunda expansão paralisam neste ano por falta de recursos. A primeira interrupção ocorreu no mês de março. No início de setembro, a Seinfra disse, em nota, que desde fevereiro tem havido redução significativa do seu débito. Após a paralisação do dia 4 de setembro, 190 trabalhadores foram afastados. Na ocasião, o consórcio disse que o afastamento dos funcionários foi uma medida adotada como última opção.

A segunda fase de expansão do Porto do Pecém conta com recursos do Tesouro Estadual e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Cronograma

Com dois berços de atracação, a obra estava orçada inicialmente em R$ 570 milhões. Entretanto, a inclusão de mais um berço e correções - a obra demorou quase dois anos até ser iniciada em 2014, pois aguardava licenciamento ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) - fizeram com que o orçamento evoluísse para R$ 780 milhões.

Com a entrega das obras, o pleno funcionamento da CSP e a parceria com o Porto de Roterdã, a expectativa do governo é de que o movimento de cargas no terminal portuário do Pecém aumente em até cinco vezes, colocando o porto cearense em posição de destaque no cenário portuário internacional.

Fonte: diário do Nordeste






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