A Administração do Porto de Maceió informou que tornará sem eficácia o acordo feito no dia 06 de abril com sindicatos de contratar trabalhadores avulsos e promover requalificação dos portuários, após a presidência do Sindicatos dos Trabalhadores Portuários (SindPort) fazer uso político da entidade. 

Para a Administração do Porto, houve retrocesso nos avanços inéditos na recolocação e valorização dos trabalhadores portuários. Também avalia que foi obrigada a se retirar da mesa de negociação pela intransigência do presidente do SindPort, que tem feito uso político, em detrimento dos avanços para trabalhadores do Porto.

PUBLICIDADE

O encontro foi intermediado com isenção pela procuradora do Trabalho Adir de Abreu, na tarde desta segunda-feira, com os representantes dos sindicatos dos Vigilantes, dos Portuários, do Órgão Gestor de Mão de Obra, da Maceió Logística e da Administração do Porto discutiram a situação dos trabalhadores avulsos. O Porto de Maceió já havia apresentado um plano de requalificação dos servidores, com reaproveitamento dos chamados avulsos nas empresas que se instalarem na zona portuária da capital. 

Em relação à audiência desta segunda-feira, a procuradora Adir de Abreu informou que a legislação portuária incentiva acordos e convenções coletivas, ou seja, a formalização de trabalhador portuário e operador portuário de suas próprias regras de trabalho, de tal forma que, mesmo as partes não chegando a um acordo, foram formalizadas algumas possibilidades de ajustes diante do impasse envolvendo os balanceiros e a operadora portuária.

A procuradora reconheceu o direito da Maceió LOG contratar livremente e buscou o consenso entre as partes. Por fim, concedeu um prazo de 20 dias para que as partes voltem a procurar o MPT.

Fonte: Cada Minuto