O Porto do Açu e a Repsol Sinopec Brasil firmaram um acordo para desenvolver estudos técnicos que integram a captura direta de dióxido de carbono (CO₂) do ar com a conversão desse gás em combustível de baixa pegada de carbono voltado à navegação e à aviação. A planta piloto terá capacidade para capturar 5.000 toneladas de CO₂ por ano e produzir cerca de 300 litros por dia de combustível sustentável, que poderá ser testado em embarcações de apoio. O objetivo é criar um ciclo que reduza emissões e transforme o CO₂ em insumo renovável para atividades portuárias.

A administração do Porto do Açu destacou que o complexo portuário e industrial recebeu mais de 7.000 embarcações no ano passado, o que o torna propício para a validação da tecnologia em ambiente real. A iniciativa foi uma das 43 selecionadas em chamada pública da Finep-BNDES para implantação de unidades de produção de combustíveis sustentáveis para aviação (SAF) e navegação, entre 76 propostas inscritas.

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O projeto integra o portfólio do 'Cais Açu Lab' e se conecta aos projetos 'DAC SI' e 'CO2CHEM', ambos liderados pela Repsol Sinopec. O DAC SI, feito em parceria com a PUC-RS, comissionou uma unidade de captura de 300 toneladas anuais de CO₂ em 2024. O CO2CHEM conta com a Hytron, USP e SENAI Cetiqt para o desenvolvimento de uma planta de produção de combustíveis renováveis a partir do gás. O acordo entre as empresas inclui um memorando de entendimento (MoU), que garante o alinhamento das expectativas para a implementação da nova tecnologia.