Porto do Rio Grande bate novo recorde de embarque de granéis

O Porto do Rio Grande acaba de bater mais um recorde de embarque em um só navio. Na quinta-feira, 24, às 8h20min, foi encerrado o embarque do navio Prem Varsha no terminal da Termasa, que embarcou 66.935 toneladas de soja em grão, com destino à China. O recorde anterior foi obtido no último dia 6, quando o navio Apostolos D deixou o porto rio-grandino com 64 mil toneladas de soja. Esse é o terceiro recorde que o porto bate desde que foi ampliado o seu calado de 40 para 42 pés, conforme a Ordem de Serviço de nº 10/2010 de 17 de maio deste ano.
Os terminais graneleiros do Porto do Rio Grande, da Termasa e da Tergrasa, administrados pela cooperativa CCGL, embarcaram, nos últimos cinco anos, aproximadamente 70% das respectivas safras de soja no RS, só neste ano já exportaram cerca de 1.846.617 toneladas, das quais 87% com destino à China, 6% à Coreia, 3% à Tailândia, 3% à Turquia e 1% à Alemanha.
Para o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS (FecoAgro/RS), Rui Polidoro, a ampliação dos embarques nos navios colabora com o bom trabalho de planejamento que vem sendo desenvolvido pelos terminais marítimos ligados às cooperativas, nas quais usuários e associados visualizam e sugerem as ações estratégicas a serem implantadas pelos terminais com foco nas necessidades dos produtores e dos investimentos efetuados pelo governo. Polidoro ressaltou que os terminais vêm atendendo às necessidades de 182 mil produtores associados e aos interesses de todo agronegócio. Ele ainda enfatizou que resultados como este reafirmam a missão de fortalecer os terminais junto às cooperativas.
O diretor do Tergrasa, Guillermo Dawson, salientou que este navio demonstra a confiança dos clientes exportadores e armadores nas operações realizadas em Rio Grande e que esta redução de custo na matriz de transporte possibilitará o aumento da área de abrangência do porto rio-grandino, pois os ganhos na redução do custo de frete marítimo poderão ser utilizados na vinda de cargas de regiões ainda não-atendidas.

(Fonte: Jornal Agora/Rio Grande,RS)