Porto do Rio Grande ultrapassa 19 milhões de toneladas

Durante sua participação na feira Itajaí Trade Summit, que começou dia 15 e se encerra nesta sexta-feira, foi divulgado o desempenho do Porto do Rio Grande no período compreendido entre janeiro e agosto deste ano.

Nos oito primeiros meses de 2010, o porto gaúcho operou 19.065.147 toneladas contra 17.484.811 toneladas obtidas em igual período do ano passado. O crescimento foi notado nos desembarques que tiveram alta 31,5%, respondendo por 6.757.989 toneladas. Já os embarques se mantiveram estáveis com 12.307.158 toneladas.

Em todas as áreas o porto obteve incremento. A carga geral teve crescimento de 12,4% (5.084.605 toneladas). Os granéis sólidos registraram alta de 9,3% (11.530 toneladas) e os líquidos de 1,4% (2.450.541 toneladas).

Os embarques de cereais mantiveram-se estáveis com 7,2 milhões de toneladas. Nessa área registraram incremento as movimentações de farelo de soja (+12,6% com 1.486.380 toneladas), o trigo (+8,7% com 936.570 toneladas) e o óleo de soja (+7,8% com 279.623 toneladas). Além disso, ainda foi agregada a movimentação de cevada (24.723 toneladas), que não foi registrada em 2009. Na contramão estão as movimentação de arroz (-36,5%) e milho (-20,1%).

Já os desembarques de cereais tiveram crescimento de 11,3%, atingindo 1.105.320 toneladas. A maior alta foi obtida na movimentação de farelo de soja (+194,9% com 444.711 toneladas). Também teve bom êxito o óleo de soja que cresceu 164,7% com 76.817 toneladas. Nos desembarques foram agregadas cargas como cevada (26.279 toneladas) e milho (9.343 toneladas), enquanto que no ano passado não houveram movimentação desse tipo de mercadoria. A queda foi sentida nos descarregamentos de soja em grão (-17,1%) e de arroz (-86,4%).

As operações de contêineres também fecharam em alta com 434.721 TEUs - unidade equivalente a um contêiner de 20 pés -(+5%). A movimentação de embarcações foi outro setor que registrou crescimento, atingindo 2.160 unidades (+3,7%). Neste setor o destaque ficou com a cabotagem que teve incremento de 26,9% (367 unidades) e com a navegação interior, que teve acréscimo de 4,4% (867 unidades). Apenas os navios de longo curso tiveram queda, com baixa de 3,8%, obtendo 926 unidades.

Fonte: Jornal Agora

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