O Porto Sudeste, terminal privado localizado em Itaguaí (RJ), e a Mineração Morro do Ipê, com sede em Minas Gerais, renovaram a certificação ISO 37001, voltada ao Sistema de Gestão Antissuborno, e conquistaram pela primeira vez a certificação ISO 37301, referente ao Sistema de Gestão de Compliance. As certificações, concedidas após rigorosas auditorias por organismos acreditados pelo Inmetro, colocam as duas empresas em um seleto grupo de organizações que seguem padrões internacionais elevados de integridade corporativa, ética e governança.
Atuando de forma integrada, com todo o minério de ferro extraído pela Morro do Ipê sendo escoado pelo Porto Sudeste, as empresas acreditam que reforçaram compromisso com a conformidade legal e a prevenção de irregularidades. Para Jayme Nicolato, CEO das duas organizações, as certificações refletem uma trajetória construída sobre uma cultura ética sólida. “A conformidade não é um destino, mas um caminho contínuo de responsabilidade e evolução”, afirmou.
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As normas ISO são definidas pela International Organization for Standardization, entidade sediada em Genebra, na Suíça, e composta por especialistas de mais de 160 países. A ISO 37301 estabelece diretrizes para o desenvolvimento de sistemas eficazes de compliance, promovendo a atuação empresarial em conformidade com legislações, regulamentos e padrões éticos. Já a ISO 37001 se dedica à prevenção, detecção e resposta ao suborno, promovendo ambientes de negócios mais justos e sustentáveis.
O Porto Sudeste, projetado para movimentar granéis sólidos e líquidos, opera com capacidade de até 50 milhões de toneladas por ano, podendo expandir para 100 milhões. Além de ser um eixo estratégico para o escoamento de minério vindo de Minas Gerais, também atua no transbordo de petróleo da Bacia de Santos, contribuindo para a arrecadação e geração de empregos no município de Itaguaí.
Já a Mineração Morro do Ipê, criada em 2016, opera as Minas Ipê e Tico-Tico em Brumadinho, na divisa com Igarapé e São Joaquim de Bicas. A empresa mantém práticas operacionais, fiscais, ambientais e sociais responsáveis, e realiza programas socioambientais baseados no diálogo com a sociedade, governos locais e comunidades do entorno de suas operações.
