Porto Sudeste implementa LPS em suas operações

O Porto Sudeste (RJ) adotou o Local Port Service (LPS), um serviço que aprimora a segurança operacional e ambiental na navegação da Baía de Sepetiba, alinhando-se às melhores práticas internacionais. O LPS proporciona monitoramento em tempo real das condições meteoceanográficas e do canal de acesso, aumentando a eficiência das manobras de entrada e saída de embarcações e reduzindo o tempo de ociosidade nos berços. O sistema permite um planejamento mais assertivo das manobras, gerando dados compartilháveis com a comunidade portuária e promovendo decisões ágeis, especialmente em situações críticas.

A administração do porto considera que o LPS é único no país e que, apesar de não obrigatório, seu uso reduz custos, melhora a eficiência e assegura o cumprimento de regulamentos marítimos. Robson Maia, gerente de operações, destacou o compromisso do terminal com a segurança operacional e o meio ambiente. "O LPS permite não só o melhor aproveitamento das janelas de manobras, promovendo ganhos significativos em eficiência e redução de custos, mas também o cumprimento de normas e regulamentos marítimos locais e internacionais”, disse Maia.


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Nota da Redação: Anteriormente havíamos informado que o referido LPS havia sido homologado pela Marinha. Em nota, a Marinha do Brasil (MB) esclarece, por meio de sua Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), que a autoridade marítima não homologa o LPS por se tratar de um serviço não regulamentado em convenções internacionais. De acordo com a DHN, o LPS trata-se de um serviço não regulamentado em convenções internacionais e sua implantação não necessita ser autorizada pela autoridade marítima, conforme previsto nas Normas da Autoridade Marítima para Serviço de Tráfego de Embarcações (Normam-602/DHN - Mod 1).

A DHN também ressalta que o LPS não contribui com a segurança da navegação, tendo em vista que o LPS é uma medida de monitoramento passivo do tráfego marítimo. A autoridade marítima reconhece unicamente o Vessel Traffic Service (VTS) como serviço de monitoramento de tráfego, também conforme a Normam-602/DHN.

 






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