Os portos brasileiros alcançaram, em março, o melhor resultado da série histórica do Estatístico Aquaviário da Antaq, com 113,7 milhões de toneladas de cargas movimentadas — um crescimento de 5,49% em relação ao mesmo mês de 2024. O desempenho é atribuído aos investimentos em infraestrutura logística promovidos pelo governo federal.

Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o avanço reflete a maior carteira de investimentos já registrada no setor, com foco em obras estruturantes para garantir competitividade e crescimento sustentável. A navegação de longo curso respondeu por 80,8 milhões de toneladas, alta de 7,85%, enquanto a navegação interior somou 8,4 milhões de toneladas, crescimento de 9,92%.

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Entre os tipos de carga, destaque para os granéis sólidos (67,8 milhões de toneladas, alta de 7,25%), granéis líquidos (27,5 milhões, alta de 3,22%) e carga geral (5,6 milhões, alta de 8,67%). A movimentação de contêineres foi de 12,6 milhões de toneladas, crescimento leve de 0,16%.

Os produtos com maior avanço foram o milho, com 400 mil toneladas e aumento de 132,9% em relação a março de 2024, e combustíveis, óleos e produtos minerais, com alta de 79,98% (300 mil toneladas).

Os portos públicos movimentaram 40,1 milhões de toneladas, crescimento de 1,96%, com destaque para o Porto de Santana (BA), que registrou a maior alta percentual entre os 20 maiores portos públicos: 47,33%, com 400 mil toneladas. Já os terminais privados (TUPs) movimentaram 73,5 milhões de toneladas, crescimento de 7,52%, com o Terminal Marítimo Ponta Ubu (ES) liderando em avanço percentual, com 44,90% e 1,2 milhão de toneladas transportadas.