Portos do Arco Norte pedem investimentos para enfrentar seca

Apesar do crescimento expressivo na exportação de soja e milho em 2024, os portos privados do Arco Norte alertam para a necessidade urgente de investimentos estruturais que reduzam os impactos da estiagem na navegação regional. A dragagem de pontos críticos do Rio Tapajós, a ser realizada pelo DNIT, é apontada como essencial para garantir a continuidade do escoamento durante o período seco. Para o diretor-presidente da Amport, Flávio Acatauassú, é preciso aplicar políticas públicas e privadas que mitiguem os efeitos da seca, respeitando o meio ambiente e garantindo o desenvolvimento econômico da região.

Segundo o Anuário Estatístico da Antaq, divulgado em fevereiro, os portos do Arco Norte movimentaram 52,3 milhões de toneladas de soja e milho para exportação em 2024. Desse total, foram 18,4 milhões de toneladas de milho, o equivalente a 47,4% das exportações nacionais do produto, e 34,4 milhões de toneladas de soja, representando 35,3% do total exportado pelo Brasil. Os números superam os de outros corredores logísticos do país, como o Porto de Santos, que exportou 16,7 milhões de toneladas de milho (42%) e 27,9 milhões de toneladas de soja (28,3%).


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Mesmo com os efeitos da estiagem extrema no último ano, o setor demonstrou resiliência e manteve investimentos em infraestrutura e sustentabilidade. A expectativa para 2025 é positiva, com a previsão de aumento significativo da capacidade de embarque. Atualmente, os portos privados do Arco Norte operam com 52 milhões de toneladas e já contam com investimentos em andamento que devem elevar a capacidade para cerca de 100 milhões de toneladas nos próximos cinco anos.






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