Representantes de TUPs visitam IMO e portos no Reino Unido

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Missão da ATP, na próxima semana, tem objetivo de fortalecer competitividade do Brasil, com encontros com portos privados, autoridades do setor, indústria britânica


A Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) vai realizar, de 19 a 23 de maio, uma Missão Internacional para a Inglaterra. A delegação, composta por representantes de empresas associadas e de instituições brasileiras, tem como objetivo de fortalecer a eficiência e a competitividade dos portos brasileiros. Segundo a ATP, a Inglaterra foi escolhida para a nova missão pois seus portos passaram por grande transformação nas últimas décadas e são referência internacional.


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Pioneiro na privatização portuária nos anos 80, o Reino Unido hoje tem cerca de 70% da movimentação de cargas passando por portos privados. O Reino Unido possui mais de 120 portos ativos, sendo que os principais — como Felixstowe, Southampton, Immingham e London Gateway (foto) — são altamente automatizados e geridos por empresas multinacionais. Juntos, movimentam mais de 445 milhões de toneladas de carga por ano e cerca de 9 milhões de TEUs.

De acordo com a ATP, a edição atual reunirá empresas de grande porte que são responsáveis por um total de 70 terminais privados do país que movimentam 60% da carga portuária brasileira. A programação prevê uma mesa redonda com autoridades britânicas e visita a três portos privados em Londres e região, além de uma visita à sede da Organização Marítima Internacional (IMO). Em 2023, a missão foi realizada na Bélgica (portos de Antuérpia, Ghent e Zeebrugge).

“Apesar dos desafios logísticos impostos pelo Brexit, os portos britânicos seguem como pilares do comércio internacional e exemplos de transformação de infraestrutura via capital privado, com foco na eficiência e na sustentabilidade”, afirmou o presidente da ATP, Murillo Barbosa. O grupo da missão da ATP é formado por 45 pessoas, entre representantes de empresas e instituições.

A comitiva também vai conhecer a RPBIMO (Representação Permanente do Brasil junto à Organização Marítima Internacional), órgão responsável por representar oficialmente os interesses do Brasil. “Com as emergências climáticas e a urgência da transição energética, os terminais portuários privados têm assumido a vanguarda e estão adotando medidas com impacto sustentável que exigem contínuos investimentos”, acrescentou a diretora-executiva da ATP, Gabriela Costa.






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