Mudança na Diretoria de Administração e Finanças (DIRAFI) da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). A economista Sandra Sarmento Aragão Pelissari assumiu a vaga deixada por Paulo César Brusqui de Almeida, que deixou a empresa para atuar nas eleições deste ano. Graduada pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), ela chefiava a Coordenação de Finanças e Orçamento (CODFOR) da CODESA.
Funcionária concursada e de carreira do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), onde iniciou como nível médio e chegou à assessoria da presidência, Sandra Aragão é analista de projetos e trabalha na Codesa há dois anos. Cedida pelo Bandes, atuou ainda no Governo do Estado na área de captação de recursos, planejamento e finanças, e na Prefeitura de Vila Velha onde implantou o Programa de Modernização da Administração Tributária (PMAT).
Sua formação acadêmica inclui duas pós-graduações: especialização em Finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais (IBMEC) e mestrado na Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ) em Gestão Empresarial e Pública. Capixaba de Vila Velha, Sandra Aragão ressalta que seu principal desafio na nova função é tornar a Companhia mais moderna e eficiente para alcançar resultados/metas.
"O sistema brasileiro de gestão pública é burocrático, conservador, com normas e procedimentos antigos. Logo, nosso desafio na Codesa é acelerar a eficiência e ser mais ágil com foco nos resultados. É fácil traçar metas, mas para efetivá-las é preciso ter pessoas motivadas e proativas. O comprometimento, então, deve ser do topo à base da pirâmide funcional, dos novos funcionários que chegam cheios de ideias, aos veteranos que possuem o conhecimento e a experiência. Todos devem estar envolvidos. Só assim daremos uma nova cara à Companhia, ou seja, eficiente e moderna", pontua a diretora.
Segundo Sandra Aragão, a integração do corpo funcional pode facilitar medidas que já vem sendo adotadas, como a Portaria 214/2008 da Secretaria de Portos (SEP), que trata da modernização das docas brasileiras, a efetivação do BSC (Balanced Scorecard), a implementação da Gestão Portuária por Resultados (GPPR), o novo Plano de Cargos e Salários (PCS), a implantação do Plano de Desenvolvimento dos Empregados, etc. "Há resistência ao novo e a mudanças. Mas a CODESA precisa quebrar paradigmas, acompanhar as transformações e os novos desafios. Temos que transpor nossos limites", finaliza.
Fonte: Multimídia ES Hoje
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