A Santos Brasil, operadora do Terminal de Contêineres (Tecon) e do Terminal de Exportação de Veículos (TEV) do Porto de Santos, fechou o ano passado com um prejuízo líquido de R$ 18,1 milhões. Em 2014, houve um lucro de R$ 91,5 milhões. De acordo com a empresa, esse resultado se deve, principalmente, à redução no número de contêineres armazenados no segmento de logística e a R$ 50,6 milhões em resultados não recorrentes.
As informações integram o balanço do quarto trimestre da empresa, divulgado na última semana.
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Apesar dos números negativos na parte financeira, houve aumentos em alguns índices operacionais. O Tecon movimentou 230.101 contêineres no quarto trimestre do ano passado, com uma alta de 13,7% sobre o mesmo período do exercício anterior. O volume corresponde a 93% de toda a operação da empresa, que conta ainda com terminais nos portos de Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA). Considerando as três instalações, foram 247.412 caixas metálicas, 13% a mais.
Mas no acumulado do ano, o Tecon escoou 849.461 contêineres, 4,31% a menos do que o obtido em 2014. Na análise dos três terminais da operadora, a soma chegou a 919.922 contêineres em 2015, 3,9% a menos do que as 957.573 unidades do ano anterior.
Segundo a Santos Brasil, o resultado operacional no Tecon é reflexo de novos serviços de navegação que atuam nas rotas para a costa oeste da América do Sul e a África. Em 2015, o marketshare da empresa no Porto ficou em 34,7%.
Já o Terminal de Exportação de Veículos (TEV) apresentou um crescimento de 38,2% nas operações no quatro trimestre do ano passado, chegando a 62.488 unidades movimentadas. Deste total, 94,7% foram veículos leves. No ano, o crescimento acumulado foi de 10,7%.
Uma parcela de 86,1% das operações com veículos, no quarto trimestre do ano passado, teve como origem as vendas externas. No mesmo período de 2014, a fatia era de 57,7%.
No segmento de Logística, a Santos Brasil teve uma redução de 41,1% do total de contêineres armazenados em seus pátios no quatro trimestre de 2015. A queda tem como origem o aumento da oferta de área disponível na zona primária (portuária) e a redução da atividade econômica em todos o País.
Fonte: A Tribuna online