Sociedade discute benefícios sobre a exploração da Bacia Teles Pires/Tapajós

A Assembléia Legislativa realizou na noite desta última sexta-feira (29.04), no Sindicato Rural de Sinop, a audiência pública que tratou da implantação de eclusas no leito dos rios Teles Pires, Tapajós e Juruena, como também a implantação da Hidrovia Teles Pires/Tapajós.

Convocada pelos deputados Estaduais Baiano Filho (PMDB) e Dilmar Dal´Bosco (DEM), o debate levou à sociedade e principalmente, à classe produtora da região esclarecimentos sobre a viabilidade da exploração energetica e hidroviária da bacia, abordada pelo Ministério dos Transportes como um dos principais modais hidroviários a receber investimentos programados pelo PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).

egundo o Movimento Pró-Logística, a utilização compartilhada dos modais de transportes em Mato Grosso, além de garantir a redução do fluxo de cargas nas estradas, impacta fortemente na diminuição da emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Com a construção da Hidrovia Teles Pires/Tapajós, a emissão do CO2 seria reduzida em 95%, considerando o transporte da produção de toda a área de abrangência desse modal, que só em Mato Grosso beneficia cerca de 38 municípios.

As entidades formadoras do Movimento Pró-Logística tem a Hidrovia Teles Pires/Tapajós, a Ferrovia Centro-Oeste, a BR-163 e as BRs 242 e 158 como projetos prioritários a serem contemplados pelo PAC.

De acordo com o coordenador de Manutenção e Operação de Hidrovias do DNIT, Flávio Acatauassú Nunes, a viabilização da hidrovia foi inserida no Programa Nacional de Hidrovias, passando a ser tratada pelo Ministério dos Transportes como politica de estado e de extrema prioridade. O próximo passo será a contratação dos estudos que permitirão dimensionar o número de intervenções ao longo do trajeto, a perspectiva cronológica de execução e a estimativa de custos da obra. A expectativa é de que os estudos sejam autorizados ainda este ano.

Ainda de acordo com Flávio, a implantação da Hidrovia Teles Pires/Tapajós demanda um tempo médio entre 10 e 15 anos, ao custo estimado de R$ 8 a R$ 14 bilhões de reais, onde os custos relacionados a construção da eclusa seriam absorvidos pela União, que ofertaria gratuitamente a transposição das cargas pela barragem. 

“Sinop hoje passa por mais um momento historico de sua expansão. Me recordo que na década de 80, sonhávamos com a independência enérgitca da região, com a chegada dos linhões que conquistamos; brigamos pela melhoria da BR-163 e depois de muita batalha está sendo realizada, e agora, a Assembléia Legislativa provocada pela classe produtora busca atingir a presidência da república e expor nossas necessidades enquanto forte produtor, e dizer que nosso frete é caro sim, mas que esse valor pode ser reduzido em até 50%, agregando competitividade à nossa produção, além de gerar dividendos com a produção de energia”, defendeu o deputado Estadual Baiano Filho.

A audiencia contou com a participação de mais de 200 pessoas entre produtores, empresários, classe politica e ambientalistas, além da presença do senador Jaime Campos; dos deputados Federais Neri Geller e Roberto Dorner; do prefeito de Sinop, Juarez Costa; dos deputados Estaduais Baiano Filho (PMDB), Dilmar Dal´Bosco (DEM) e Luciane Bezerra (PSB); do secretário de Estado de Transporte Pavimentação Urbana, Arnaldo Alves; do secretário Chefe da Casa Civil, José Lacerda; do secretário Extraordinário de Acompanhamento da Logística de Transportes, Francisco Vuolo; do presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sinop, Mauro Muller; do presidente da Câmara de Sinop, Remídio Kuntz; do presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antônio Galvan; do coordenador do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira; do coordenador de Manutenção e Operação de Hidrovias do DNIT, Flávio Acatauassú Nunes; representantes do Conselho de Desenvolvimento da Região Norte (Codenorte); da Ordem dos Advogados do Brasil, entre outros participantes.

Fonte:24 Horas News

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