O Super Terminais anunciou um investimento de R$ 180 milhões para ampliar sua capacidade operacional e reduzir o impacto ambiental de suas atividades no porto de Manaus. O plano inclui a aquisição de três guindastes 100% elétricos e a expansão de 20% do píer flutuante, aumentando sua extensão de 600 metros para 720 metros. Com isso, o terminal passará a ter 14,4 mil m² de área.
Os novos guindastes modelo ESP 10, da empresa alemã Konecranes Gottwald, se somarão aos três já em operação, elevando para seis o total de equipamentos elétricos no terminal. A entrega está prevista para 2026. Com a nova tecnologia, será possível reduzir o consumo de óleo hidráulico em 5,2 mil litros por ano, o que contribui diretamente para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa. “Tivemos um ano recorde em eficiência e movimentação, reflexo direto dessa modernização. Com os novos equipamentos, reafirmamos nosso compromisso com a excelência e a sustentabilidade”, destacou Marcello Di Gregorio, diretor do Super Terminais.
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Diferentemente dos guindastes convencionais hidráulicos, os equipamentos elétricos funcionam por meio de motores alimentados por uma tensão de 13,8 kV, que passa por transformadores de 440V, eliminando o uso de sistemas hidráulicos com óleo. A modernização acompanha o crescimento expressivo do setor naval da Zona Franca de Manaus, que registrou um aumento de 741% no faturamento em janeiro de 2025 em relação ao mês anterior e 405% em comparação com janeiro de 2024. A alta é puxada, principalmente, pela demanda do agronegócio do Centro-Oeste, com destaque para a safra recorde de soja estimada em 164,4 milhões de toneladas, parte da qual é escoada por balsas produzidas na capital amazonense.