Supersafra anima produtores

Os produtores rurais, especialmente os que produziram soja, estão animados com os resultados da safra devido a quantidade e qualidade da produção, garantindo maiores lucros. A boa safra, fez com que muitas famílias já realizassem investimentos estruturais nas suas propriedades e no parque de máquinas.
Esta é a realidade da família Binotto, em Vila Nova, município de Realeza. Lori e seu filho Marcos Binotto acabaram de adquirir uma colheitadeira New Holland TC 5070 e no dia 09 de março, colocaram a trabalhar na colheita da boa safra de soja. Anteriormente, em dezembro de 2009, Antônio Binotto também adquiriu uma colheitadeira da mesma marca fornecida pela Taísa S/A através de negociação encaminhada pela Silva Máquinas Agrícolas Ltda de realeza que atende os municípios de Realeza, Ampére, Santa Izabel do Oeste, Pinhal de São Bento, Capanema e Planalto.
A Taísa S/A comercializou na região sudoeste, em 2009, 643 tratores e 58 colheitadeiras. O proprietário da Silva Máquinas, Darci da Silva, destaca que para o ano de 2010 a expectativa é muito boa. “Temos uma excelente safra sendo colhida e também temos vários programas para os agricultores que podem adquirir através de financiamentos, tratores, colheitadeiras e implementos agrícolas”.
Além do atendimento à família Binotto com a comercialização de duas colheitadeiras, a Silva Máquinas também atendeu o agricultor Francisco Lima, na comunidade de São Roque, em Realeza, que também adquiriu uma colheitadeira.

Recorde de produção
O Paraná vai colher em 2010 um volume de 30,3 milhões de toneladas segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um aumento de 20% sobre a produção obtida no ano passado, safra que foi prejudicada pelo clima.
A produção nacional de grãos deverá atingir o volume de 145,1 milhões de toneladas será recorde, superior em 8,5% ao obtido em 2009, quando foram colhidas 133,8 milhões de toneladas. O avanço da colheita da safra 2009/10 revela ganhos de produtividade nas lavouras de milho e soja, que são as principais lavouras cultivadas no Paraná durante a safra de verão. No Estado, o resultado é atribuído à recuperação da normalidade do clima e à aplicação de tecnologia pelo produtor.
Na região sudoeste, foram registradas colheitas que variam entre 100 sacas de soja por alqueire, propriedades que foram afetadas pela ferrugem asiática, até 170 sacas por alqueire, propriedades que tiveram bom desempenho com a aplicação e manejo corretos.
A média regional deve ficar entre 135 e 145 sacas de soja por alqueire, a maior de toda a história. Já a cultura do milho, teve registro de lavouras que superaram as 500 sacas por alqueire, e a média regional deverá ficar em torno de 380 sacas por alqueire, também um recorde.

Preços
A alta produtividade e a redução nos custos de produção diminuem o impacto da queda dos preços dos produtos agrícolas neste ano. O baixo preço da oleaginosa através da produção em escala pode ser a saída par ao agricultor. Ou seja, se a produção é maior, o agricultor ainda assim acaba tendo uma boa remuneração.
Ontem, o mercado abriu a cotação com o preço do soja valendo R$ 30 a saca de 60 quilos. Com a cotação do dólar a R$ 1,76, isso equivale a 17 dólares a saca. A média histórica se situa em US$ 10 a US$ 12. Já o milho estava cotado a R$ 14,60 considerado muito baixo para a cobertura dos custos de produção. Especialistas acreditam que se o agricultor tiver paciência e esperar para comercializar a produção, terá ganhos, pois o dólar deverá ter alta e o mercado também deverá pagar mais.

Dívidas

A superssafra anima os produtores, mas não elimina dívidas antigas por causa de problemas climáticos nas últimas três safras. Segundo eles, é necessária mais uma safra destas para poder pagar as dívidas existentes e renegociadas, se equilibrar e realizar os investimentos necessários para o bom desempenho da lavoura, claro, contando com a “ajudazinha de São Pedro”, oferecendo sol e chuva na medida exata como foi na safra que está sendo colhida.
Armazenagem
Com problemas no escoamento da safra no Porto de Paranaguá, os armazéns da região estão abarrotados de soja e milho. É preciso acelerar o carregamento que ficou parado por alguns dias, para poder receber a produção que ainda está nas lavouras e cujo ciclo de colheita deverá ser concluído em no máximo, dez dias. (fonte: Novo Tempo)

 

 

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