Depois de uma semana de trabalho para remoção de sete embarcações que estão abandonadas no Porto de Santos, nenhum navio foi retirado das águas do complexo portuário. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) afirma que está realizando um plano de trabalho para a retirada de dois naufrágios.
Nessa terça-feira (7) , mergulhadores realizaram inspeções no local para que a empresa contratada, a Manobrasso Serviços Marítimos, possa verificar qual a melhor forma de retirá-los do mar. A empresa também deverá definir qual deve ser removido primeiro.
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Um canteiro de obras também está sendo montado próximo ao Armazém 8, no Paquetá, onde estão as embarcações.
Na semana passada, a empresa começou a fazer a flutuação de um dos pesqueiros para que a água fosse retirada, mas a operação não deu certo e o navio continua no mar. A dificuldade dos técnicos é que não se conhece de fato as características das embarcações que estão submersas.
A previsão inicial era de que os dois primeiros barcos a serem removidos seriam os pesqueiros Taio Maru e Kaiko Maru, que naufragaram no cais santista em junho. Ambos estavam ancorados no cais do Armazém 8 e o incidente causou o derramamento de cerca de 100 litros de óleo no mar.
Na sequência, seria a vez de outros dois navios de menor porte que estão há mais tempo no cais santista serem removidos. No entanto, esse trabalho só deve acontecer nas próximas semanas. De acordo com a Codesp, o andamento do trabalho vai depender das condições climáticas.
A remoção foi motivada por uma ação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que, após uma vistoria no local, notificou a Docas a tomar providências para a retirada dos pesqueiros abandonados de sua área. O órgão ambiental federal afirma que as embarcações retiradas do mar serão levadas para uma área próxima ao local que não está sendo utilizada e que já recebeu toda a parte de contenção.
Fonte: A Tribuna